segunda-feira, 28 de abril de 2014

Kraftwerk - Autobahn (1974)



"Hoje a música eletrônica é definitivamente um dos gêneros mais populares do mundo, sem dúvida. Mas por outro lado, alguém precisava ter começado a abrir os caminhos para que esse movimento se tornasse conhecido. E se tem alguém que merece todos os créditos por ter inventado o som do futuro, sem sombra de duvida, são os alemães do Kraftwerk.

Em 1971 eles lançaram seu primeiro disco, com o mesmo nome da banda; mas foi em 1974 que eles lançaram sua obra-prima, seu trabalho mais conceitual, Autobahn.

A faixa que dá o título ao disco também abre os trabalhos e pasme você, mas ela tem nada mais nada menos do que quase 23 minutos de duração. Na verdade, 22:42 pra ser mais preciso.

Como Autobahn foi lançado em formato em vinil, a faixa título ocupa sozinha um lado inteiro do disco. E sobre esta, ao ouvi-la pode se afirmar que é como se fizéssemos uma viagem por uma autoestrada, acompanhados de efeitos eletrônicos e vocais de robô. Parece insano, e é. 

A propósito, a passagem dos efeitos sonoros entre um canal e outro é algo a ser destacado também, como parte da viagem que fazemos em nossa cabeça ao ouvir essa faixa.

Autobahn também foi a primeira música do Kraftwerk a ter vocais, embora a letra não seja exatamente o que se pode chamar de extensa. E em tempo, a única desse disco a ter vocais.

Já as partes 1 e 2 de Kometenmelodie são bastante distintas entre si. A primeira soa mais incisiva, sóbria, obscura. A segunda, como é de se supor, soa mais alegre, clara.

É óbvio também que sempre que alguém for falar do Kraftwerk, vá dizer que eles são experimentais. Mas Mitternatch, que é a faixa mais experimental do disco leva esse conceito a um nível mais além.

Morgenspaziergang encerra o disco com da maneira mais serena que se podia imaginar. Ou até não. Ainda há alguns efeitos eletrônicos com tons futuristas, como não podia deixar de ser. Mas é sem sombra de dúvida a música mais simples, mas ao mesmo tempo, agradável do disco.

Os instrumentos predominantes dessa faixa são o piano e a flauta, e convenhamos que o segundo instrumento seria, e de fato é bastante incomum em albuns de música eletrônica.

O fato é que o Kraftwerk é um grupo de heróis da música, não se pode dizer menos do que isso, pois fazer um som absolutamente novo e voltado para o futuro, como quem tem a pretensão de antever o amanhã, é algo digno de se respeitar; até mesmo por quem possa não ser o maior entusiasta do gênero."

(http://danceparaoradio.blogspot.com.br/2012/01/kraftwerk-autobahn.html)

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira 1985.
Saindo por R$ 30,00

Deep Purple - Perfect Strangers (1984)



"Depois do final da MK IV em 1976, Jon Lord e Ian Paice formaram o Paice, Ashton Lord, e David Coverdale, Glenn Hughes e Tommy Bolin saíram em carreiras solo, todas de breve duração: a de Coverdale interrompida pela formação do Whitesnake (que se tornaria um dos principais nomes do hard rock na década seguinte); a de Hughes devido ao exagerado consumo de drogas por parte do músico (sendo retomada efetivamente apenas nos anos 1990, com relativo sucesso); e a de Bolin pela trágica morte do guitarrista devido a uma overdose de heroína. Ian Gillan estava em prolífica carreira solo, e Ritchie Blackmore seguia firme e forte com o seu Rainbow, onde logo teria a companhia de Roger Glover e seu baixo (ele que havia feito fama como produtor depois de sair do Purple). Lord e Paice ainda reencontrariam Coverdale no Whitesnake dali há pouco, em uma das mais marcantes formações da Cobra Branca.

Diversas coletâneas e alguns álbuns ao vivo foram lançados nesse período, mantendo o nome do Deep Purple vivo. Destes itens, merece destaque a compilação Powerhouse (que contém músicas até então inéditas) Do lado ao vivo, não poderíamos deixar de citar o magistral Live In London (com a MK III) e o sublime In Concert, com gravações da MK II para a BBC feitas em 1970 e 1972.

Por volta de 1982, o retorno da MK II já era dado como certo nos meios musicais, tanto que Gillan havia desfeito sua Ian Gillan Band para se dedicar ao renascido Deep Purple. Porém, as obrigações contratuais de Blackmore e Glover com o Rainbow, e de Lord com o Whitesnake (Paice já estava tocando na banda de Gary Moore nessa época), atrasaram a volta da banda, o que deu tempo para Gillan entrar para o Black Sabbath, gravando o excelente (e ainda hoje subestimado) Born Again e fazendo a turnê de promoção do mesmo.

Em 1984, nada mais impedia o quinteto de se reunir, e a MK II estava de volta para mais uma vez colocar o mundo inteiro a seus pés! Será mesmo?

O álbum de retorno da MK II deixou dois clássicos para a carreira do Purple, a excelente faixa título, com sua letra de certa forma autobiográfica, tratando sobre a volta do grupo (e sou só eu que acho isso ou essa música parece mesmo muito mais uma composição do Rainbow do que do Deep Purple?) e a levemente pop "Knocking At Your Back Door", que conta com uma excelente introdução por parte de Lord, sendo que a acelerada "Under The Gun" é outra que não faz feio no track list, além de mostrar novamente o fascínio de Blackmore pela música clássica em um curto trecho de seu solo. Se "Nobody's Home" mostra um pouco o estilo que o Purple seguiria anos depois, ecos da fase mais comercial do Rainbow (a qual, não por coincidência, tinha Roger Glover no baixo, além do chefão Blackmore) podem ser sentidos em "Mean Streak" (que conta com um belo trabalho de teclados de Lord), na boa "A Gypsy's Kiss", e na balada cheia de sacarose "Wasted Sunsets", possivelmente a pior coisa já feita pelo Purple até então. 

Rompendo a tradição da MK II de fazer discos com sete faixas, a oitava e última música chama-se "Hungry Daze" (uma composição de certo modo diferente na carreira do grupo, com um arranjo que chega a lembrar o Rainbow da fase Dio em certos momentos, reforçado pelo belo trabalho de Ritchie e Lord, configurando-se em um dos destaques do play), sendo que a versão original em CD e cassete possuí ainda uma faixa extra, a mediana "Not Responsible". 

Em 1999, uma versão remasterizada adicionou ao track list a instrumental "Son Of Aleric", uma das melhores composições do Purple nos anos oitenta, e que havia sido lançada como lado B para o single de "Perfect Strangers", além de figurar na coletânea Knocking at Your Back Door: The Best of Deep Purple in the 80's. Um disco nada mais que mediano, mas que marcou o retorno da MK II com muito sucesso comercial, tendo uma turnê pelos EUA com seus ingressos esgotados rapidamente. O grupo aproveitou-se do sucesso e lançou a coletânea Anthology, recomendada mesmo ao mais fervoroso fã da banda, por abranger todas as fases do grupo até então, e conter diversas faixas exclusivas, como "Hallelujah" (o primeiro single gravado com Gillan e Glover na formação), "Love Help Me", "Grabsplatter", "Freedom" e "Coronarias Redig" (atenção: não confunda esta coletânea com outra chamada The Compact Disc Anthology. O álbum a que me refiro tem uma foto de Ritchie na capa durante a explosão final do amplificador no California Jam, enquanto a lançada em CD tem uma foto da MK II ao vivo, além de um track list muito menos interessante). Anos depois, já nos anos 2000, um DVD dessa fase seria lançado, com o nome de Live In Paris 1985."

(http://consultoriadorock.blogspot.com.br/2011/11/discografias-comentadas-deep-purple_20.html)


Disco em excelente estado. Capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Brasileira Original 1984.
Saindo por R$ 35,00


domingo, 27 de abril de 2014

Roy Orbison - More of Roy Orbison's Greatest Hits (1964)



É um álbum de Roy Orbison lançado através da Monument Records, em julho de 1964.


Lado um
"It's Over" (Orbison, Bill Dees)
"Blue Bayou" (Orbison, Joe Melson)
"Indian Wedding" (Orbison, Bill Dees)
"Falling" (Orbison)
"Working For the Man" (Orbison, Joe Melson)
"Pretty Paper" (Willie Nelson)

Lado dois
"Mean Woman Blues" (Claude Demetrius)
"Lana" (Orbison, Joe Melson)
"In Dreams" (Orbison)
"Leah" (Orbison)
"Borne on the Wind" (Orbison, Bill Dees)
"What'd I Say" (Ray Charles)

Disco e capa em ótimo estado.
Importado Holland. 
Edição 1974.
Saindo por R$ 30,00

Jimi Hendrix - Rainbow Bridge (1971)



Rainbow Bridge é um álbum de estúdio póstumo de Jimi Hendrix, lançado em outubro de 1971 nos Estados Unidos e em novembro do mesmo ano na Inglaterra.

Esse foi o segundo álbum de Jimi Hendrix a ser lançado depois de sua morte. O álbum foi engenheirizado, mixado e compilador por Eddie Kramer, John Jansen e Mitch Mitchell.

"Rainbow Bridge is a 1972 film directed by Chuck Wein that features footage from a Jimi Hendrix concert, and a short piece of conversation between Pat Hartley, Wein and Hendrix. It was mainly financed by Hendrix manager Mike Jeffery, hence his appearance. The film is about Pat Hartley's "spiritual awakening" via a visit to the 'Rainbow Bridge' planetary meditation cult on Maui, where, as part of the proceedings Jimi Hendrix visits to play a concert during a 'Rainbow Bridge' mass meditation/colour/sound "experiment". The "Rainbow Bridge" concert was a free concert by Jimi Hendrix that was held on July 30, 1970, in a horse pasture above Seabury Hall, on the "Upcountry" slopes of Haleakala. The volcano makes up 75% of the island of Maui, Hawaii, although it probably last erupted in the 17th century, it is officially considered as being active."

(http://belhistory.weebly.com/rainbow-bridge.html)


Lado 1
1. "Dolly Dagger"   Jimi Hendrix 4:45
2. "Earth Blues"   Jimi Hendrix 4:20
3. "Pali Gap"   Jimi Hendrix 5:05
4. "Room Full of Mirrors"   Jimi Hendrix 3:17
5. "The Star-Spangled Banner"   Francis / John 4:07

Lado 2
1. "Look Over Yonder"   Jimi Hendrix 3:28
2. "Hear My Train A Comin'"   Jimi Hendrix 11:15
3. "Hey Baby (New Rising Sun)"   Jimi Hendrix 6:05

Disco em ótimo estado. Capa em bom estado, um pouco envelhecida.
Edição Brasileira 1973.
Saindo por R$ 40,00


Jefferson Starship - Dragon Fly (1974)



Dragon Fly é um álbum de transição creditado a Grace Slick, Paul Kantner e o Jefferson Starship, lançado em 1974. Slick e Kantner estavam gravando mesmo com o dissolvimento do Jefferson Airplane. Outro membro oficial era David Freiberg, e músicos da formação ainda incluiam o baterista John Barbata, o violinista Papa John Creach (que já havia tocado com o Hot Tuna), Pete Sears, o guitarrista Craig Chaquico e Marty Balin, que se juntou à banda durante as gravações. A única contribuição de Balin nessa fase foi na balada "Caroline".

(wikipedia)

Faixas

"Ride the Tiger" (Paul Kantner / Grace Slick / Byong Yu) — 5:11
"That’s for Sure" (Craig Chaquico / Jerry Gallup) — 4:58
"Be Young You" (Grace Slick) — 3:49
"Caroline" (Marty Balin / Paul Kantner) — 7:29
"Devil’s Den" (Papa John Creach / Grace Slick) — 4:03
"Come to Life" (David Freiberg / Robert Hunter / Steven Schuster) — 3:46
"All Fly Away" (Tom Pacheco) — 5:25
"Hyperdrive" (Pete Sears / Grace Slick) — 7:44


Disco em excelente estado. Capa em muito bom estado.
Edição Brasileira Original 1974.
Saindo por R$ 25,00


Carl Perkins - Dance Album (1957)


"DANCE ALBUM is one of the most important LPs in rock & roll history, and certainly among the top five rockabilly albums, as it is THE definitive recorded statement from rockabilly trailblazer Carl Perkins. It was originally released on Sun in 1958, just after Perkins mirrored Elvis Presley's path by leaving Sun for a major label, and consists of tracks Perkins recorded for Sun between '55 and '57 (his unquestionable peak)."

(http://www.cduniverse.com/search/xx/music/pid/6703813/a/dance+album+of+carl+perkins.htm)

Disco em excelente estado. Capa em muito bom estado (um pouco envelhecida - sem rasgos).
Edição Brasileira. Selo Rarity.
Saindo por R$ 50


Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985)



"Depois de ganhar reconhecimento em território nacional em um compacto com “Inútil” e “Mim Quer Tocar”, o Ultraje lançou seu álbum de estréia. O título, Nós Vamos Invadir Sua Praia, mais parecia uma ameaça. Era a época de ouro do rock nacional e o álbum deu ao quarteto um metal mais nobre: o primeiro Disco de Platina nesse estilo. “Ciúme”, “Eu Me Amo”, “Rebelde Sem Causa” e outras seis de suas 11 faixas entraram nas paradas de rádio. A banda invadia e conquistava todo lugar que tocava, muitas vezes quebrando recordes de público."

(http://rollingstone.uol.com.br/listas/os-100-maiores-discos-da-musica-brasileira/binos-vamos-invadir-sua-praiai-ultraje-rigor-1985-weab/)

Disco e capa em excelente estado.
Edição Original 1985.
Saindo por R$ 25,00

Black Oak Arkansas - Ain't Life Grand (1975)



"Black Oak Arkansas is a band historically given to wretched excess, but this album features smooth harmonies, clear guitar tones and any number of crisp, concise rockers. It is highlighted by a captivating rendition of the Beatles' "Taxman," an actual melodic ballad, "Love Can Be Found," and "Cryin' Shame," which is bright, bouncy and difficult to resist.

Difficult, but not impossible. Fanatic BOA followers may rest assured that the group's obnoxious elements still predominate. "Back Door Man" rubs fresh assault into feminist wounds, but it is so inane that it boils down to macho dude about nothing.

Jim Dandy Mangrum's hokey hoodoo posturings place him in the Offensively Mannered Vocal Irritant Hall of Fame, which features such luminaries as David Clayton-Thomas, Leon Russell and Buddy Miles. His vocals still make Black Oak unlistenable for all but the most dedicated. Although producer Richard Podolor has concocted a clean and classy instrumental sound, the old adage about silk purses still holds."

(Ken Barnes, Rolling Stone, 7/31/75.)


"More of the same good old rock and roll from Jim Dandy and his friends. All tunes are group originals except the Beatles' "Taxman" and there is the usual raunchy BOA excitement generated on each cut. The group even experiments with some softer material here and it comes out very nicely. Black Oak Arkansas should score handily on all counts with this one. Best cuts: "Taxman," "Fancy Nancy," "Rebel," "Back Door Man," "Cryin' Shame."

(Billboard, 1975.)


"Something's happened to Black Oak Arkansas and at this particular moment I haven't made up my mind if it's a good thing or a bad thing. Part of their "charm" was the incredible roughness of their music. There was never a bridled feeling to it. It was almost as if someone had taken an enormous amount of physical energy and captured it in a wind tunnel, then stuck a tiny pin hole in one end to get the air moving. It's always been fun to listen to the rotten production and the busy guitar tracks. It was kind of like seeing the band in concert.

Well, a gentleman named Richard Podolor has produced this new BOA album Ain't Life Grand and he's done the strangest thing to them; he's made them into a commercial sounding pop group. The rough edges have been smoothed out. You can hear every guitar like separately, every drum role, every note on the bass. There's so much clarity you can actually hear what Jim Dandy really sounds like, and this could be an enormous problem if you're not a solid Black Oak Arkansas fanatic. Listen to "Keep On." I never thought of Black Oak Arkansas as a tight harmony group, but surprise, here they are!

As usual all the material is pretty much the same. "Fancy Nancy" sounds like most of the material from the previous albums, as does "Back Door Man," a number the band has been performing on stage for awhile. But something has happened to the boys. They are like wild colts that have been broken and are now suitable for riding. And, as I said, I really can't make up my mind if this was such a wonderful idea.

This is the most palatable album Black Oak Arkansas have ever recorded. It may also be the least representative of what the band are capable of -- creating a sultry, sexy, "hot'n nasty" record and making you squirm at how raw and wild it is.

I've always said that Black Oak Arkansas make interesting but not very good records. Well, they've made a very tight, clean good record now... so when are they gonna get sloppy again?"

(Janis Schact, Circus, 8/75.)


Disco e capa em excelente estado; com encarte.
Importado Germany.
Edição Original 1975.
Saindo por R$ 45,00

sábado, 26 de abril de 2014

Crosby, Stills, Nash & Young - Déjà Vu (70)


"Para seu segundo álbum, David Crosby (ex-Byrds), Stephen Stills (ex-Buffalo Springfield) e Graham Nash (ex-Hollies) chamaram o amigo Neil Young, que tinha acabado de lançar After the Gold Rush, um dos seus trabalhos mais importantes.

Foram quase 800 horas de gravação, em circunstâncias nada auspiciosas. A namorada de Crosby, Christine Hinton, morreu num acidente de carro em setembro de 1969 - e ele não se recuperou buscando consolo na heroína. Bebidas e cocaína abundavam no estúdio; o grupo brigava o tempo inteiro - o bem humorado Young vivia ausente - e Nash foi forçado a assumir o papel de pacificador. De algum jeito eles acabaram fazendo uma obra-prima que captou o espírito da cultura da Costa Oeste dos EUA no início dos anos 70.

"Carry On" é uma maravilha camaleônica, com harmonias arrepiantes, uma das melhores músicas já feitas para curar ressaca na manhã de domingo. "Our House" e "Teach Your Children" comprovam o dom de Nash para fazer melodias simples e cativantes. "Almost Cut my Hair" traz Crosby em sua luta contra o autoritarismo, com sua voz gutural em contraponto às harmonias vocais puras, características do grupo. A majestosa "Helpless" é a homenagem de Young aos amplos espaços abertos de seu Canadá natal, enquanto "Country Girl" é um peça admirável, com arranjos ambiciosos.

Com seus vocais incomparáveis, sua dinâmica musicalidade e perfeita carpintaria das canções, não é de admirar que o álbum tenha sido catapultado ao primeiro lugar nos EUA."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir antes de Morrer")

Disco em ótimo estado.
Capa em muito bom estado, com um pouco de desgaste.
Edição Brasileira 1977.
Saindo por R$ 40,00

Les Paul, Hank Garland, Grady Martin - Guitar Genius (gravações: entre 1944-1952)



Les Paul foi um virtuoso guitarrista e pioneiro no desenvolvimento de técnicas e instrumentos musicais elétricos. Foi considerado o 18º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone. Após anos tocando fabricando suas próprias guitarras e inovando com novos modelos e características de fabricação, cria uma das primeiras guitarras com corpo de madeira sólido.

Walter Louis "Hank" Garland was a Nashville studio musician who performed with Johnny Cash, Elvis Presley, Patsy Cline, Roy Orbison and many others. He is best known for his work on Elvis Presley's recordings from 1957 to 1961 which produced such rock hits as: "Little Sister", "I Got Stung", "Stuck on You", "It's Now or Never","A Fool Such As I", "I Need Your Love Tonight", "A Big Hunk O' Love". At the request of Gibson Guitar company president, Ted McCarty, Garland and fellow guitarist Billy Byrd strongly influenced the design of the Byrdland guitar, which derived from the Gibson L-5 guitar Garland is seen holding in the photograph.

Thomas Grady Martin was an American session guitarist in country music and rockabilly. A member of The Nashville A-Team, he played guitar on hits such as Marty Robbins' "El Paso", Loretta Lynn's "Coal Miner's Daughter" and Sammi Smith's "Help Me Make It Through the Night". During a nearly 50-year career, Martin backed such names as Elvis Presley, Buddy Holly, Johnny Burnette, Don Woody and Arlo Guthrie, Johnny Cash, Patsy Cline and Bing Crosby. He is a member of the Rockabilly Hall of Fame.


Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira 1985. Selo Rarity.
Saindo por R$ 25,00

Johnny Cash - Ballad of a Teenage Queen



"John R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932 — Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor norte-americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Three" dão às canções de Johnny Cash o seu som característico.

Desde seus primórdios como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.

Cash promovia e defendia os artistas que beiravam os limites do que era aceitável na música country, mesmo enquanto era o símbolo mais conhecido do estilo. Em um concerto em 2002 vários astros prestaram-no tributo, incluindo Bob Dylan, Chris Isaak, Wyclef Jean, Norah Jones, Willie Nelson e U2. Dois discos-tributo foram lançados pouco depois de sua morte: Kindred Spirits, com trabalhos de artistas famosos, e Dressed In Black, com versões de músicos menos conhecidos."

(wikipedia)

Disco e capa em excelente estado.
Selo Rarity.
Saindo por R$ 35,00

Deep Purple - Machine Head (72)



""Machine Head” foi gravado em dezembro de 1971 em Montreux na Suíça no interior do Grand Hotel, um hotel de luxo abandonado. O hotel foi a terceira opção da banda; convidados pelo produtor CLAUDE NOBS para a realização da gravação no Cassino de Montreux, o local foi alvo de um incêndio acidental durante um show de FRANK ZAPPA (fato que originou a letra de “Smoke on the water” ).

O álbum é uma verdadeira aula de hard rock setentista, contando com todos os elementos que caracterizariam o estilo a partir daí. “Highway Star”, a faixa que abre o disco surge de um fato prosaico: perguntado por um jornalista a respeito do processo de composição, RITCHIE BLACKMORE respondeu: “ Assim”- com um banjo nas mãos passou a palhetar para baixo uma única nota no instrumento. Surge assim o riff inicial da canção que foi completa pela banda naquela mesma noite.

O solo de guitarra da música é outro caso a parte. O próprio BLACKMORE em entrevista admite que, até então, a maioria de seus solos era improvisado por sobre a penta blues. Nesse canção, entretanto, o guitarrista se vale da alternância entre motivos blues e nos últimos compassos do trecho traz a famosa sequência de arpejos em uma corda, influenciando, a partir dali, a base do chamado metal neoclássico dos anos 80.

“Maybe I´m a Leo” surge a partir de um riff criado por ROGER GLOVER (durante as gravações o título provisório da faixa era “Blues riff”) e traz uma ideia simples mas eficiente: a substituição da seqüência (até então) lógica de riff, partindo da tônica (no caso, C). Ainda, segundo o própria baixista, inspirado em” How do you sleep” (faixa de JOHN LENNON) o riff inicia-se no tempo fraco do compasso o que confere uma característica melódica diferenciada para essa excelente canção.

A faixa seguinte “Pictures of Home” põe em destaque a inacreditável bateria de IAN PAICE trabalhando em contrapontos inacreditáveis. Destaque também para o solo de JON LORD explorando cromatismos além de suas habituais passagens pelo modo frígio. “Never before” e a faixa mais comercial do disco (foi produzida para ser o single do PURPLE na época, mas não colou). Essa faixa apresenta uma incrível mudança tonal e de andamento no meio da canção, com os vocais de GILLAN gravados em double-tracking (técnica de sobreposição de vozes). Show!

Em seqüência vem “Smoke on the water”. Não vou aqui repetir pela enésima vez a história sobre sua composição! O fato é que a música e, principalmente seu riff, estão entre os mais conhecidos da estrada do rock. Um fato interessante, contado no vídeo “Machine Head - Classic Albuns” é o detalhe semi-oculto no áudio em que GILLAN diz “Break a leg, Frank”.

Por falar em riff, a faixa seguinte traz um dos mais brilhantes já criado pelo Purple: “Lazy”. Em pouco mais de sete minutos a banda dispara um clássico no formato blues menor, conduzida pelo petardo pentatônico (alegria de todo guitarrista novato quando desvenda) acrescentado das dissonâncias espertamente espalhadas pela harmonia.

Fechando o disco a paródia do caminhoneiro espacial, cuja criação também merece destaque. Para aqueles que já ouviram “Space Trucking” 132.000 vezes como eu (se ainda não o fez, faça) a introdução (ao contrário do que muita gente pensa) saturada não é feita pela guitarra e sim com o órgão Hammond de LORD plugado em um amplificador Marshall (“a besta” nas palavras do próprio músico). Logo depois o sensacional riff cromático de BLACKMORE (que segundo o próprio foi inspirado na música tema da série Batman)."

(http://whiplash.net/materias/cds/156629-deeppurple.html)


Track list:

1. "Highway Star"
2. "Maybe I'm a Leo"
3. "Pictures of Home"
4. "Never Before"
5. "Smoke on the Water"
6. "Lazy"
7. "Space Truckin'"


Disco em muito bom estado (com sinais de uso - sem riscos).
Capa em bom estado (envelhecida nas bordas - vide foto)
Edição Brasileira de 1972.
Saindo por R$ 30,00


Beatles - Hey Jude (70)



"Os Beatles já estavam praticamente destruídos como grupo musical quando a Capitol Records (dona dos direitos do grupo nos Estados Unidos) lançou esse álbum no mercado americano. 

Na verdade não é um disco oficial da discografia britânica. Os Beatles nunca pensaram em lançar algo assim mas os executivos da gravadora americana achavam um verdadeiro absurdo que um clássico como “Hey Jude” não estivesse em nenhum álbum oficial da banda. Assim acabaram criando um disco para a canção, uma das mais populares e conhecidas da história dos Beatles.

Para completar o disco resolveram ainda unir outros singles de sucesso que também seguiam até aquele momento inéditas em LP. O resultado dessa tacada de marketing é realmente um álbum bem bolado, que une alguns dos maiores sucessos da banda pela primeira vez.

Como dito, “Hey Jude” (ou “Beatles Again” como é conhecido em alguns países) é na realidade uma coletânea de canções que foram lançadas em compactos simples. Obviamente que Hey Jude é o carro chefe. Embora assinada por Lennon e McCartney essa é na realidade uma canção composta exclusivamente por Paul McCartney. Fez tanto sucesso na época que até hoje é reconhecida por qualquer pessoa, de qualquer segmento social. Paul a compôs pensando em Julian Lennon durante a separação de seus pais, John e Cynthia. Inicialmente se chamou “Hey Jules” (de Julian) mas depois para ficar menos óbvia Paul, após ouvir o que John achava, mudou o título para o que a tornou célebre.

Outra música 100% McCartney é a animada e alegre “Lady Madonna”, uma curtição de Paul com o som de New Orleans. Fats Domino era certamente uma inspiração para ele desde os tempos em que era um simples colegial em Liverpool.

Já do lado de John Lennon várias canções estão presentes. A mais autoral, como não poderia deixar de ser, era a baladinha com toques folk “The Ballad of John and Yoko”. Lennon ficou bastante chateado com a gravação dessa faixa. Para ele os Beatles a negligenciaram completamente, tanto nas gravações como em seu lançamento sem destaque algum. Para piorar o mal estar apenas Paul participou das gravações ao lado de John o que não era surpresa uma vez que George Harrison simplesmente odiava Yoko Ono e não gravaria algo assim louvando a musa de Lennon.

Outra canção que embora clássica era considerada mal gravada por Lennon era “Revolution” (lado B do single Hey Jude, o primeiro do grupo no selo Apple). Lennon sempre reclamava do pouco caso que os demais Beatles fizeram da música. Para ele sempre havia um clima de “preguiça e má vontade” com suas composições dentro dos estúdios. Não é de se admirar que o grupo estivesse tão tenso com tantas mágoas e rivalidades nas gravações das canções.

Outra faixa excepcional da safra de John Lennon era “Don't Let Me Down” que seria muito executada após sua morte pela óbvia associação da letra com seu terrível assassinato. Com tantos clássicos juntos em um só álbum não há o que reclamar. Só a lamentar a mistura de canções da primeira e segunda fase dos Beatles em um mesmo disco. Não tem sentido colocar canções da trilha de “A Hard Day´s Night” em um álbum como esse, tão característico dos últimos momentos do grupo. Mesmo assim fica a recomendação. Os Beatles foram tão produtivos, tão talentosos, que até LPs que eram meras coletâneas de compactos perdidos eram simplesmente geniais."

(http://music-pabloaluisio.blogspot.com.br/2013/02/the-beatles-hey-jude.html)

Faixas:

Can't Buy Me Love
I Should Have Known Better
Paperback Writer
Rain
Lady Madonna
Revolution
Hey Jude
Old Brown Shoe
Don't Let Me Down
The Ballad of John and Yoko


Disco e capa em muito bom estado (com sinais de uso, algum chiado ocasional, sem riscos).
Edição Brasileira de 1985.
Saindo por R$ 30,00


Ozzy Osbourne - Live & Loud (1993)



"Live & Loud”, era para ser considerado o último a ser lançado pelo Madman, uma vez que Ozzy estava planejando em aposentar-se. Aliás, o registro, lançado ao vivo, fazia foi gravado durante a “No More Tours”, um trocadilho com o título do último trabalho de estúdio do vocalista (“No More Tears”, de 1991).

Mixado pelo veterano produtor Michael Waneger, “Live & Loud” não traz gravações de apenas um único show, e sim de diversas apresentações de Ozzy Osbourne durante a turnê. O álbum ocupou a décima posição na Billboard daquele ano e ganhou disco de platina por quatro vezes.

Os boatos de que a turnê seria a de “despedida” de Ozzy dos palcos se deve pela expressão de cansaço com a maratona de shows que o Madman estava enfrentando nos últimos anos. Aliás, para a turnê, Mike Inez assumiu o baixo e Kevin Jones os teclados, já que ele substituiu John Sinclair (que tocou no álbum “No More Tears”), que entrou em turnê com o The Cult.

Além do álbum, “Live & Loud” também foi lançado em VHS (e nos tempos atuais em DVD). Porém, os vídeos foram copilados em imagens ao vivo de vários concertos em vez de um único show. E isso é evidente, por exemplo, Ozzy Osbourne pode ser visto tanto sem camisa quanto com roupas diferentes na mesma música, enquanto o guitarrista Zakk Wylde pode ser visto tocando com até três guitarras durante a execução do mesmo tema.

Quanto às faixas desse álbum (duplo) ao vivo, um repertório de clássicos: além das músicas de seu recente trabalho na época, canções que marcaram a carreira do Madman, inclusive com temas do Black Sabbath.

Aliás, duas faixas chamam mais atenção: “I Don’t Want To Change The World”, que rendeu a Ozzy Osbourne o Grammy de “Melhor Performance de Metal”, em 1994; e também “Black Sabbath”, que foi tocada juntamente com os eternos companheiros do grupo de Birmingham: Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, em um concerto em Costa Mesa, na Califórnia. Sim, foi no mesmo show em que Dio, então vocalista do Black Sabbath, se recusou a abrir o evento para o seu desafeto.

Ainda bem que esse negócio de “turnê de despedida” não passou de uma promessa. Afinal, Ozzy Osbourne não pode parar. Depois de ter usado drogas por mais de 40 anos, arrancar a cabeça de um morcego, cair de um quadriciclo que o deixou em coma por alguns dias, não seria uma sequência de shows que iria parar uma das maiores lendas do Heavy Metal, não é mesmo? Pois seria uma tremenda sacanagem dos deuses do Metal em não deixarmos assistir Ozzy Osbourne e seus camaradas do Black Sabbath aqui no Brasil. Vida longa ao eterno Madman."

(http://culturaefutebol.wordpress.com/2013/06/30/ozzy-osbourne-20-anos-de-live-loud/)


Ozzy Osbourne: voz
Zakk Wylde: guitarra e piano em “Changes”
Mike Inez: baixo
Randy Castillo: bateria
Kevin Jones: teclados

Tony Iommi: guitarra em “Black Sabbath”
Geezer Butler: baixo em “Black Sabbath”
Bill Ward: bateria em “Black Sabbath”

Disco 1:
1. Intro
2. Paranoid (Osbourne / Iommi / Butler / Ward)
3. I Don’t Want To Change The World (Osbourne / Wylde / Castillo / Kilmister)
4. Desire (Osbourne / Wylde / Castillo / Kilmister)
5. Mr. Crowley (Osbourne / Rhoads / Daisley)
6. I Don’t Know (Osbourne / Rhoads / Daisley)
7. Road To Nowhere (Osbourne / Wylde / Castillo)
8. Flying High Again (Osbourne / Rhoads / Daisley / Kerslake)
9. Guitar Solo (Wylde)
10. Suicide Solution (Osbourne / Rhoads / Daisley)
11. Goodbye To Romance (Osbourne / Rhoads / Daisley)

Disco 2:
1. Shot In The Dark (Osbourne / Soussan)
2. No More Tears (Osbourne / Wylde / Inez / Castillo / Purdell)
3. Miracle Man (Osbourne / Wylde / Daisley)
4. Drum Solo (Castillo)
5. War Pigs (Osbourne / Iommi / Butler / Ward)
6. Bark At The Moon (Osbourne)
7. Mama, I’m Coming Home (Osbourne / Wylde / Kilmister)
8. Crazy Train (Osbourne / Rhoads / Daisley)
9. Black Sabbath (Osbourne / Iommi / Bluter / Ward)
10. Changes (Osbourne / Iommi / Butler / Ward)


Discos (duplo) e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Brasileira Original 1993.
Saindo por R$ 50,00


quarta-feira, 23 de abril de 2014

The Dave Brubeck Quartet - At Carnegie Hall (1963)



"The Dave Brubeck Quartet At Carnegie Hall is a 2 LP live album clocking in at a little over 90 minutes. My copy, shown below, was discovered in my parents attic, and, thankfully, it is in relatively good shape. The album cover reveals an amazing amount of information about Dave Brubeck, the band, and the performance. We learn, for example, that Brubeck didn't have high hopes for the February 22, 1963 performance. A snow storm and newspaper strike threatened to keep the audience away. Thankfully, the fans showed up and, according to the cover, that evening the Dave Brubeck band "reached swinging heights few ... had ever heard it attain before".

I enjoyed the album; although, at 90 minutes I found it difficult to stay focused during a single sitting. The album is a bit like a locomotive, it starts out slow but is able to build up a good head of steam by the end. The final few songs are the ones that everyone recognizes and remembers. They alone are worth the price of admission. I don't think I'll find myself listening to this album very often in its entiery. However, I wouldn't be surprised if from time to time, I'll throw on the second album just to hear the riff and rythms of "Blue Rondo a la Turk" or "Take Five". "

(http://reflectionangle.blogspot.com.br/2012/12/vinyl-review-dave-brubeck-quartet-at.html)

Discos (duplo) e capa em ótimo estado.
Importado USA.
Edição Original 1963.
Saindo por R$ 70,00

Led Zeppelin II (1969)



"Indubitavelmente o mais arquetípico grupo de "Rock Pauleira" setentista, o Led Zeppelin ficou marcado por sua trajetória meteórica e ao mesmo tempo trágica, além de terem vivido todos os "excessos" que estão impregnados no imaginário popular sobre os rockeiros (sexo, drogas & Rock'N'Roll); porém, graças à eles o termo "heavy-metal" incorporou-se definitivamente à nomenclatura roqueira.

Provavelmente o trabalho mais "heavy" da banda, o Led Zeppelin II foi gerado em alguns breves intervalos entre um show e outro durante uma corrida turnê americana em 1969, tendo a maioria das faixas sido compostas em quartos de hotéis e gravadas em diversos estúdios nos EUA. Após uma breve pausa em setembro do mesmo ano se reúnem no Olympic Studios em Londres para finalizá-lo.

O disco abre com o riff ameaçador de "Whole Lotta Love" - surrupiada de "You Need Love" do repertório do bluesman Willie Dixon - e lá pela metade se transforma numa sequência hipnótica de uivos e ruídos executados no theremim por Jimmy Page (alusão à um orgasmo?). Esta faixa tornou-se (à revelia da banda) o primeiro single lançado, à partir de uma remixagem editada em cerca de 2 minutos. Prossegue com "What Is And What Should Never Be", canção típica do Led pois alterna momentos suaves com intervenções "pauleiras". Depois vêm o blues lascivo de "The Lemon Song", cuja melodia foi inspirada em "Killing Floor" de Howlin' Wolf e a letra em "Squeeze My Lemon" de Robert Johnson. Encerra-se o lado A com a primeira parceria Page/Plant - "Thank You" - pungente balada cuja letra foi escrita por Plant para sua esposa, Maureen.

O Lado 2 começa novamente com um riff poderoso - "Heartbreaker", no qual Jones, tocando um contrabaixo matador, divide a atenção com Page. Na sequência temos "Living Loving Maid", espécie de continuação de "Heartbreaker"; logo após vêm "Ramble On", cuja letra foi inspirada pela leitura de "O Senhor Dos Anéis", de J.R.Tolkien; em seguida temos um solo de John Bonham - "Moby Dick" - executada em parte sem as baquetas e como desfecho outra canção "emprestada" por Willie Dixon: "Bring It On Home", no qual após uma introdução "light" regada à gaita tocada por Plant a banda manda ver, demonstrando que os músicos estavam plenamente entrosados.

Antes mesmo de ir às lojas em 22 de outubro de 1969 este álbum já tinha cerca de 400 mil pedidos antecipados só nos EUA, conseqüentemente menos de uma semana após lançado pula da 199ª para a 15ª posição nas paradas, e poucos dias após chega ao segundo lugar, perdendo somente para o "Abbey Road" dos Beatles. Esta porém seria a última vez que perderiam algo para os Fab Four, pois no decorrer da década de 70 bateriam todos os recordes de público e vendagem estabelecidos anteriormente.

Soma-se à isto a guitarra tonitruante de Page, os vocais soberbos de Plant, o baixo e os arranjos precisos de Jones, a pegada forte e característica de Bonham, e principalmente "Stairway To Heaven", que se tornou um dos principais hinos da década, e têm-se então uma idéia do motivo do Led ter se consolidado como uma das maiores e mais influentes bandas de Rock que existiram neste planeta!"

(Fonte: Resenha - Led Zeppelin II - Led Zeppelin http://whiplash.net/materias/cds/003188-ledzeppelin.html#ixzz2ziEyLSzr)

Track List:
Whole Lotta Love
What Is And What Shoud Never Be
The Lemon Song
Thank You
Heartbreaker
Living Loving Maid (She’s Just A Woman)
Ramble On
Moby Dick
Bring It On Home

Jimmy Page: guitarras, theremim
Robert Plant: vocais, gaita
John Bonham: bateria
John Paul Jones: baixo, teclados


Disco e capa (dupla) em ótimo estado.
Edição Brasileira 1977.
Saindo por R$ 60,00


Kiss - Alive I (1975)



"No “Alive I”, lançado originalmente em 1975, tem-se um ótimo apanhado das melhores canções extraídas dos três primeiros álbuns de estúdio da banda, o auto-intitulado “Kiss”, o “Hotter Than Hell” e o “Dressed To Kill”, sendo deste último o maior sucesso da banda em todos os tempos: o hino “Rock n` Roll All Nite”. Todo o álbum é ótimo, mas destaco a abertura do show, com “Deuce”, a ótima “Let Me Go, Rock n´ Roll” e ainda “100.000 Years” e “Cold Gin”, que mostram um Peter Criss comandando muito bem as baquetas e em plena forma na década de 70."

(Fonte: Resenha - Alive! 1975 2000 - Kiss http://whiplash.net/materias/cds/053235-kiss.html#ixzz2ziCdx891)

Capa em muito bom estado. Discos (duplo) em excelente estado.
Edição Brasileira 1983.
Saindo por R$ 45,00

terça-feira, 22 de abril de 2014

Dorival Caymmi - Caymmi e Seu Violão (1959, Odeon)



"Nos anos 50, Dorival Caymmi fez uma série de discos reunindo o melhor de sua obra. São todos fundamentais, mas Caymmi e Seu Violão traz o compositor baiano interpretando suas canções praieiras. São elas: “Canoeiro”, “A Jangada Voltou Só”, “Dois de Fevereiro”, “É Doce Morrer no Mar”, “O Mar”, “Quem Vem Pra Beira do Mar”, “Promessa de Pescador”, “O Vento”, “A Lenda do Abaeté”, “Noite de Temporal” e “Coqueiro de Itapoã”. As canções de Caymmi por si só permitem “ver” a Bahia, mas ganham ainda mais força na voz e no violão do criador."

(http://rollingstone.uol.com.br/listas/os-100-maiores-discos-da-musica-brasileira/bicaymmi-e-seu-violaoi-dorival-caymmi-1959-odeonb/)


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original 1959. MONO.
Saindo por R$ 35,00

sábado, 5 de abril de 2014

4ª Feira do Vinil em Campo Grande-MS


3ª Feira do Vinil em Campo Grande-MS


Eric Clapton -‎ The Cream Of Eric Clapton (1987)




Tracklist
A1 –Derek & The Dominos Layla
A2 –Cream Badge
A3 –Cream I Feel Free
A4 –Cream Sunshine Of Your Love
A5 –Cream Strange Brew
A6 –Cream White Room
A7 –Eric Clapton After Midnight

B1     –Eric Clapton Cocaine
B2     –Eric Clapton I Shot The Sheriff
B3 –Eric Clapton Lay Down Sally
B4 –Eric Clapton Knockin' On Heaven's Door
B5 –Eric Clapton Wonderful Tonight
B6 –Eric Clapton Let It Grow
B7 –Eric Clapton Promises


Disco em excelente estado. Capa (dupla) em ótimo estado.
Edição Brasileira 1990.
Saindo por R$ 30,00


quarta-feira, 2 de abril de 2014

The Waterboys - Fisherman's Blues (1988)



"Existem dois discos do Waterboys que eu guardo com grande carinho: This is the Sea e Fisherman's Blues. O primeiro por conter "The Whole of the Moon" e "Don't Bang the Drum", duas canções que ouço até hoje. Mas foi com Fisherman's Blues que me apaixonei de vez pela banda. Eu fiquei fã do violino de Steve Wickham e dos outros músicos. O disco fecha com um poema de William Butler Yeats, "The Stolen Child", que foi musicado.

Mike Scott é um desses caras que você fica à vontade para bater um papo. Apesar da dificuldade de seu sotaque, meio escocês, meio britânico, teve a paciência de conversar comigo em uma ligação para Londres. Mike lembra bem do nascimento de Fisherman's Blues: "Reuni um pessoal na Irlanda e na Escócia para começar um novo projeto. Eu queria algo mais perto da cultura dos dois países, instigado pelas jams que fazíamos nos shows, improvisando músicas de This is the Sea com outras inéditas. Durante as gravações, ficávamos horas e horas improvisando músicas". O disco é um bom antídoto para quem precisa de um momento para sentar e pensar na vida. Melodioso, foi gravado em duas partes: a primeira, de janeiro até março de 1986, e a segunda, de março a maio de 1987, na Irlanda.

Como não poderia faltar, há uma versão delicada para um trabalho que um irlandês gravara, "Sweet Thing", de Van Morrison. "Van é o maior referencial da Irlanda quando você fala em música. Obviamente que os jovens conhecem pouco e tenham crescido ouvindo U2, de quem sou amigo e gosto. Mas Van, puxa, é aquela coisa: a voz, as melodias, seu jeito de interpretar. Ele é abençoado". Uma curiosidade no disco é a faixa "World Party", que fez com Karl, que a adotou como o nome de sua banda.

Mike Scott conta que foi influenciado por Lou Reed, Bob Dylan, Jimi Hendrix e Rod Stewart em sua primeira fase. "Quando éramos garotos na Grã-Bretanha, o punk era a maior referência cultural para nós. Eu até gostava de algumas bandas, mas não tinha muito a ver com o que eu ouvia. Clash e Pistols ficaram para a história, são bandas maravilhosas, mas eu gostava daqueles discos de música celta, folk, de ouvir a voz de Dylan ou mesmo de Van. Minha afinidade estava aí".

Aos 21 anos, mudou-se para Londres e formou o Another Pretty Face. A formação durou de 1979 até 1981, com Scott nos vocais e guitarras. No mesmo ano mudou o nome para Waterboys, roubado da canção "The Kids", do álbum Berlin de Lou Reed. "Era uma experiência maravilhosa ouvir música. Parecia que não tinha fim. Quando descobri Lou Reed, fiquei fascinado. Aquelas letras, que eram pornográficas para a época, me deixavam babando. Eu queria ser músico mais do que qualquer coisa".

Contando com músicos como Steve Winckham, Anthony Thistlewaite, Trevor Hutchinson e Roddy Lorimer, começou o projeto Fisherman's Blues. "As músicas tinham que soar como uma continuação da outra. Usamos instrumentos típicos da Irlanda e começamos o processo de criação. Mas eu tive que parar no meio de 1986 para promover o This is the Sea, que acabara de ser lançado. Só pude retomar em 1987 a finalização do álbum. Uma das características que mais gosto do disco é que agradou fãs de várias idades. Eu cheguei a ser elogiado por crianças e adultos, que confessaram amar o trabalho. Tive sorte de tocar com grandes músicos, que participaram ativamente do projeto. Na verdade o Waterboys era eu e Anthony, mas como teve tantos convidados e amigos entrando na produção, o Waterboys ganhou mais integrantes, parecidos com uma grande família".

O disco serve como uma boa introdução às músicas mais antigas da Irlanda. Grupos como Dubliners e Chieftains já faziam o mesmo som desde os anos 60 e ainda continuam. "Quando o disco estava quase pronto, eu queria uma coisa diferente para fechar. Escolhi musicar "The Stolen Child", de Yeats, por ter paixão a esse poema e toda sua obra. Quando você produz alguma coisa que te agrada é como chegar mais perto de Deus, não pela perfeição, mas pela emoção e humildade que transparece nas faixas. Eu não gosto mais de uma música do que outra, isso é trabalho dos DJs. O meu é escrever, tocar e propocionar bons minutos de música para os meus fãs, não importando quem sejam. O trabalho tem que ser honesto, necessita de uma doação pessoal e muita concentração. Quando componho, fico totalmente focado no que estou fazendo. Compor uma música ou uma melodia pode não ser tão complicado, mas fazer com que todos toquem aquilo que você quer e passar sua visão do projeto para os outros é muito mais trabalhoso. Às vezes dá vontade de desistir, mas não faço isso. Eu sei o que desejo e vou até o fim do trabalho. Você tem que acreditar em si mesmo".

Eu tenho três cópias do disco, duas em vinil e uma em CD. Tive que comprar dois discos porque quase furei o primeiro de tanto ouvir. Se você quer escutar um disco que faça bem ao espírito, vá atrás de Fisherman´s Blues. Conhecerá um outro lado da Irlanda e verá que lá não há apenas o U2.

Fiquem com a letra da faixa título. Um abraço.


Fisherman's Blues

I wish I was a fisherman
tumbling on the sea
far away from dry land
and its bitter memories
casting out my sweet line
with abandonment and love
no cieling bearing down on me
save the starry sky above
with Light in my head
and you in my arms

I wish I was the brakeman
on a hurtling, fevered train
crashing headlong into the heartland
like a cannon in the rain
with the beating of the sleepers
and the burning of the coal
counting the towns flashing by
in a night that's full of soul
with Light in my head
and you in my arms"

(Por Rubens Leme da Costa, in: http://www.collectorsroom.com.br/2009/09/mofo-waterboys-fishermans-blues-1988.html)


Faixas:
A1 Fisherman's Blues 4:29
A2 We Will Not Be Lovers 7:05
A3 Strange Boat 3:09
A4 World Party 4:03
A5 Sweet Thing 7:16
A6 Jimmy Hickey's Waltz 2:08

B1 And a Bang on the Ear 7:35
B2 Has Anybody Here Seen Hank? 3:21
B3 When Will We Be Married? 3:03
B4 When Ye Go Away 3:47
B5 Dunford's Fancy 1:06
B6 The Stolen Child 6:57
B7 This Land Is Your Land 0:58


Disco em ótimo estado. Com encarte.
Capa em muito bom estado (levemente envelhecida).
Edição Brasileira de 1988.
Saindo por R$ 25,00


terça-feira, 1 de abril de 2014

Jeff Buckley - Grace (1994)



"Numa época em que as guitarras grunge e camisas quadriculadas eram a trilha sonora para a angústia, as melodias delicadas e a sensibilidade estética de Jeff Buckley o colocavam num mundo à parte. Tendo saído da cena vanguardista de Nova York no início dos anos 90, Buckley - cujo pai era um herói do folk do final da década de 60 - gravou o seu primeiro EP comercial de quatro músicas, Live at Sin-É, no café de mesmo nome no bairro boêmio East Village. Antes de ser lançado pela Columbia no outono de 94, Buckley e os seus músicos já tinham gravado seu primeiro LP de estúdio, Grace.

O disco é uma ode em 10 músicas dedicadas à saudade, à perda e à absoluta impaciência do homem  nos momentos difíceis. As letras são melancólicas, mas o álbum escapa de ser excessivamente sentimental graças ao tom otimista dos vocais de Buckley e aos reconfortantes arranjos musicais. "Last Goodbye" é insuportavelmente triste e é acompanhada por cordas capazes de dilcerar o mais frio e duro dos corações. Ao mesmo tempo, "Corpus Christi Carol", de Benjamin Britten, deixa Buckley solto para demonstrar a flexibilidade de sua voz, que alcançava várias oitavas. Uma boa ironia presente no trabalho de Buckley é o fato de que músicas pensadas para locais minúsculos com acústica pobre soam enormes e gloriosas neste álbum de estreia impressionantemente maduro. A sua versão de "Hallelujah", de Leonard Cohen, demonstraram tanta autoconfiança que ficamos pensando quem gravou a primeira versão...

Grace tornou-se um álbum clássico e tanto críticos como os músicos elogiaram a genialidade musical de Buckley. Mas infelizmente o futuro brilhante que todos prediziam nunca veio: Jeff Buckley afogou-se em maio de 1997, aos 30 anos, deixando um legado musical tragicamente curto, mas de importância vital."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")




Disco e capa em excelente estado - impecáveis. 
Importado USA. Edição 2010.
"Premium - Vinyl Pressing - HQ-180 gram high quality"
Saindo por R$ 100,00


The Billie Holiday Story (1944-1950)



Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril de 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho de 1959), por vezes, mais conhecida como Lady Day, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.

Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.

Billie nunca teve educação formal de música e seu aprendizado se deu ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong. Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.

Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong. 

Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".

A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz. Pouco antes de sua morte, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal."   (wikipedia)


Tracklist 

A1 Them There Eyes
A2 Lover Man (Oh Where Can You Be?)
A3 Easy Living
A4 Baby Get Lost
A5 You're My Thrill
A6 There Is No Greater Love

B1 That Ole Devil Called Love
B2 I'll Look Around
B3 Gimme A Pigfoot And A Bottle Of Beer
B4 My Man (Mon Homme)
B5 Don't Explain
B6 Ain't Nobody's Business If I Do 

C1 Deep Song
C2 Crazy He Calls Me
C3 Keeps On Rainin'
C4 No More
C5 Do Your Duty
C6 Now Or Never

D1 Good Morning Heartache
D2 Somebody's On My Mind
D3 Porgy
D4 Solitude
D5 This Is Heaven To Me
D6 God Bless The Child


Disco (duplo) e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Brasileira de 1972.
Saindo por R$ 40,00