quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Neil Young - After the Gold Rush (70)



"Logo após o lançamento de Everybody Knows This Is Nowhere, Neil se juntou ao trio Crosby, Stills, & Nash e formou o - agora quarteto - Crosby, Stills, Nash & Young. A história do quarteto, no entanto, ficará para outro dia, tão grande é sua importância.

O quarteto havia causado furor nas paradas, especialmente com a canção "Ohio", que relata o massacre ocorrido na Universidade de Kent State, quando membros da guarda nacional de Ohio, atiraram contra os estudantes, matando 4 e ferido outros 9, no dia 4 de maio de 1970.

A canção acabaria se tornando um símbolo pacifista.

Em meio ao turbilhão, Neil resolveu resolveu entrar novamente em estúdio para gravar seu terceiro disco solo, After the Gold Rush.

Neil atravessava um momento espetacular como compositor e chamou o Crazy Horse para as gravações, além de Stephen Stills.

O notável time de músicos consistia em:

Neil Young – guitar, piano, harmonica, vibes, vocals
Danny Whitten – guitar, vocals
Jack Nitzsche – piano
Billy Talbot – bass
Ralph Molina – drums, vocals
Greg Reeves – bass
Nils Lofgren – guitar, piano, keyboards, vocals
Stephen Stills – vocals

After the Gold Rush cristaliza o estilo tão peculiar do músico, de misturar seu folk e country rock com solos pesados de guitarra, que virou escola e modelo para muitos artistas ao longo dos anos.

As gravações começaram em Los Angeles, apenas com o Crazy Horse, no Sunset Sound Studios, em Los Angeles.

Mas as gravações foram improdutivas, em parte porque o guitarrista Danny Whitten começava a apresentar sérios problemas de saúde decorrente da heroína, que o mataria em 18 de novembro de 1972, com apenas 29 anos. Assim, apenas "I Believe In You" foi finalizada.

Neil acabou voltando para sua casa, em Topanga, e lá nasceu quase que o disco inteiro, ao lado do Crazy Horses e de Nils Lofgren, com apenas 18 anos. O álbum levou quase 1 ano para ser completado, mas o resultado é surpreendente.

Ao ser editado, o disco demorou um pouco para cair nas graças da crítica, mas não do público que adorou o resultado, já que chegou ao oitavo lugar das paradas, com duas canções que se tornaram clássicas: "After the Gold Rush" e "Only Love Can Break Your Heart".

O LP trazia as seguintes faixas:

Lado 1

1. "Tell Me Why" – 2:54
2. "After the Gold Rush" – 3:45
3. "Only Love Can Break Your Heart" – 3:05
4. "Southern Man" – 5:31
5. "Till the Morning Comes" – 1:17

Lado 2

1. "Oh Lonesome Me" (Don Gibson) – 3:47
2. "Don't Let It Bring You Down" – 2:56
3. "Birds" – 2:34
4. "When You Dance I Can Really Love" – 4:05
5. "I Believe in You" – 3:24
6. "Cripple Creek Ferry" – 1:34

E, Neil arranjou uma confusão grande com a canção "Southern Man", denunciando o racismo entre os brancos do sul dos Estados Unidos.

A canção nasceu após uma viagem ao Alabama, em 1969. Neil voltaria ao mesmo na canção "Alabama", contida em Harvest e as duas fizeram com que a banda sulista Lynyrd Skynyrd escrevesse "Sweet Home Alabama", banda que Neil era fã e tinha amizade com o vocalista, Ronnie Van Zant.

O disco, no entanto, marca uma ruptura na vida do cantor. No ano seguinte, o Crosby, Stills, Nash & Young se separa e o Crazy Horse deixa de ser uma banda de apoio e assina um contrato próprio."

(http://www.beatrix.pro.br/mofo/neilyoung02.htm)


Disco e capa (dupla) em ótimo estado.
Importado Holland.
Edição Original 1970.
Saindo por R$ 70,00




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rod Stewart / Faces Live - Coast to Coast: Overture and Beginners (74)



Faces foi uma banda de rock and roll formada das cinzas do The Small Faces, depois que Steve Marriott deixou-os para formar a Humble Pie; os novos integrantes Ron Wood (guitarra) e Rod Stewart (vocais) juntaram-se à Ronnie Lane (baixo), Ian McLagan (teclados) e Kenney Jones (bateria).

Suas canções de mais sucesso foram "Stay With Me", "Had Me a Real Good Time", "Cindy Incidentally" e "Richmond". Como a carreira solo de Rod Stewart começou a ficar mais importante que o Faces, a banda passou a ser subordinada a seu vocalista. Seu último álbum de estúdio foi Ooh La La e o grupo desbandou em 1975.

(wikipedia)

"Para ganhar mais um troco, a gravadora lança um disco póstumo ao vivo, creditado como Rod Stewart and the Faces, Coast to Coast: Overture and Beginners, com três músicas do quinteto e seis de Rod.

O disco contava com o baixista Tetsu Yamauchi no lugar de Ronnie Lane e foi gravado em outubro de 1973, no Anaheim Convention Center e no Hollywood Palladium."

(http://www.beatrix.pro.br/mofo/faces.htm)


Faixas:

"It's All Over Now" (Bobby and Shirley Womack)
"Cut Across Shorty" (Walker/Wilken)
"Too Bad/Every Picture Tells a Story" (Stewart, Wood)
"Angel" (Jimi Hendrix)
"Stay With Me" (Wood, Stewart)
"I Wish It Would Rain" (Whitfield, Strong, Penzabene)
"I'd Rather Go Blind" (Foster, Jordan)
"Borstal Boys/Amazing Grace" (McLagan, Wood, Stewart)(Trad., Arr. D. Throat)
"Jealous Guy" (John Lennon)


Disco (com sinais de uso - sem riscos) e capa em ótimo estado.
Edição Original Brasileira de 1974.
Saindo por R$ 25,00




A Cor do Som - Magia Tropical (82)



A Cor do Som é um grupo brasileiro que se criou a partir do séquito dos músicos que acompanhavam Moraes Moreira após a sua saída dos Novos Baianos. Originalmente esse era o nome da banda instrumental que acompanhava os Novos Baianos, título sugerido por Caetano Veloso.

A banda surgiu em meados de 1977, formada por músicos experientes no cenário nacional. Experimentando novos padrões de som, valeu-se das vivências anteriores com Moraes Moreira, Pepeu Gomes, entre outros, sendo considerado um movimento pós-tropicalista.

Em seu primeiro disco homônimo (WEA 1977), tinha como integrantes Dadi Carvalho (ex-Novos baianos e Jorge Ben) no baixo, seu irmão Mú Carvalho (ex-A Banda do Zé Pretinho) nos teclados, Gustavo Schroeter (ex-A Bolha) na bateria e Armandinho Macêdo (Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar) na guitarra, bandolim e guitarra baiana. A partir do segundo disco "Ao Vivo Em Montreux", o percussionista (e colega de Armandinho na sua outra banda) Ary Dias passa a fazer parte do grupo.

Misturando rock, ritmos regionais e música clássica, foram convidados por Claude Nobs a participar do Montreux Jazz Festival, na Suíça, tornando-se o primeiro grupo musical brasileiro a participar do evento. A apresentação contou com material quase todo inédito e rendeu um disco ao vivo. A partir do terceiro trabalho, "Frutificar", passam a executar músicas cantadas a pedido da gravadora, o que os eleva a novos níveis de popularidade.

Após o disco "Mudança de estação, de 1981, Armandinho deixa o grupo para seguir com seu projeto anterior e alçar novos rumos em carreira solo. É então substituido por Victor Biglione, que grava "Magia Tropical", de 1982 e "As Quatro Fases do Amor", de 1983.

(wikipedia)

Disco (com chiado ocasional - sem riscos) e capa em ótimo estado.
Edição Original Brasileira de 1982.
Saindo por R$ 20,00




terça-feira, 24 de setembro de 2013

Leonard Feather apresenta Enciclopédia do Jazz, vol. 1: os anos 20 e 30 (1956)



O conteúdo deste álbum foi montado em 1956, como anexo da "Enciclopédia do Jazz", com a colaboração do autor, Leonard Feather, trazendo, nesse 1º volume (de uma série de 3 discos duplos), um panorâma do jazz dos anos 20 e 30... no encarte, comentários faixa-a-faixa, sobre a gravação, músicos e histórias mais ... documento essencial para jazzófilos...

Discos e capa em excelente estado.
Edição Brasileira de 1976.
Saindo por R$ 45,00

Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Roy Orbison and Carl Perkins - Class of '55 (86)



"While the album was in part a tribute to Elvis Presley, it was mainly a commemoration of those young performing hopefuls, the four album participants included, who came to Sun Records in 1955 to make music in the new era of Rock and Roll. Recorded at Sam Phillips' Sun Studios and completed at American Sound Studios, the album was documented by Dick Clark Productions, which filmed it from start to finish; by The Commercial Appeal, the Mid-South's largest circulation newspaper; and by Nine-O-One Network Magazine, the first edition of which was sold with the album in a telemarketing package.

The final song of the session, "Big Train (from Memphis)", written by John Fogerty, includes the blended voices of John Fogerty, The Judds, Dave Edmunds, Ricky Nelson, Sam Phillips, and June Carter Cash. Fogerty told a reporter that he was thinking about the old Sun Records sound when he wrote the song.

The recorded "Interviews from the Class of '55 Recording Sessions" earned the 1987 Grammy Award for Best Spoken Word Album for the four performers plus for producer Chips Moman, Sam Phillips and Ricky Nelson. For Nelson, it was his last recording session and only Grammy Award of his career.

Cash, Lewis and Perkins had previously collaborated in 1956 with the Million Dollar Quartet and in 1982 with The Survivors Live."

(wikipedia)

Side one

Carl Perkins – "Birth of Rock and Roll" (Carl Perkins/Greg Perkins) – 4:21
Jerry Lee Lewis – "Sixteen Candles" (Luther Dixon/Allyson Khent) – 3:48
Carl Perkins – "Class of '55" (Chips Moman/Bobby Emmons) – 2:56
Perkins, Lewis, Orbison & Cash – "Waymore's Blues" (Waylon Jennings/Curtis Buck) – 2:25
Johnny Cash – "We Remember the King"' (Paul Kennerly) – 2:58

Side two

Roy Orbison – "Coming Home" (Orbison/Will Jennings/J.D. Souther) – 3:59
Perkins, Lewis, Orbison & Cash – "Rock and Roll (Fais-Do-Do)" (Michael Smotherman) – 3:17
Jerry Lee Lewis – "Keep My Motor Running" (Randy Bachman) – 2:52
Johnny Cash – "I Will Rock and Roll with You" (Cash) – 2:01
Perkins, Lewis, Orbison & Cash – "Big Train (from Memphis)" (John Fogerty) – 7:56


Disco e capa em excelente estado.
Edição Original Brasileira de 1986.
Saindo por R$ 25,00

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

New Order - Low-Life (85)



"O terceiro álbum do New Order brilhava com uma confiança recém-adquirida. Depois do mediano Movement e de Power, Corruption and Lies, "quase lá", Low-Life englobava tecnopop ("Subculture"), gótico dark ("Sunrise") e a primeira mistura de country com tecno ("Love Vigilantes").

O título havia sido inspirado pelo escritor Jeffrey Barnard, cuja frase " I... live what´s called the low life" foi sampleada em "This Time of Night" (o autor, descontente, processou-os). Foi o único disco na carreira da banda que trouxe fotos do grupo no encarte.

"Perfect Kiss", lançado simultaneamente como um single de 12") é um grandioso épico no estilo disco. As incomparáveis linhas melódicas do baixo de Peter Hook e os power chords de Gillian Gilbert nos sintetizadores mantêm o som coeso, enquanto o baterista Stephen Morris e o vocalista Bernard Summer adicionam cowbells, máquinas de fliperama, coaxar de rãs e ainda uma narrativa sobre AIDS, vingança - ah, e os prazeres da masturbação. O ponto alto, contudo, é a fúnebre instrumental "Elegia". Gravada numa maratona de 24 horas imediatamente após voltarem de uma cansativa turnê pela Inglaterra, era supostamente um tributo ao falecido Ian Curtis, o vocalista da encarnação anterior da banda, o Joy Division.

Low-Life firmou o grupo como uma potência na música britânica, entrando no Top 10 tanto na Inglaterra quanto, pela primeira vez, nos EUA."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")


Disco (com um pouco de chiado em poucos momentos) e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Brasileira de 1987.
Saindo por R$ 40,00





domingo, 22 de setembro de 2013

The Beach Boys - Surfer Girl (1961...)



LP BRASIDISC série RARITY, lançado em 1987 sob licença da Charly Records. 

Gravações históricas dos primórdios dos Beach Boys, entre as quais, o 1º single ("Surfin"/"Luau"), de 08/12/1961...

Faixas:

Surfer Girl
Surfin´
Luau
Karate
Balboa Blue
Surfin´Safari
Barbie
What Is A Young Girl
Surfer´s Stomp
Wipe Out


Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira de 1987.
Saindo por R$ 25,00

Big Bill Broonzy and Washboard Sam - Blues Anthology Vol. 3



"Gravado em 1953, este terceiro disco da série Blues Anthology apresenta Big Bill Broonzy cantando e tocando guitarra com o mesmo estilo elegante de suas demais gravações e seu meio-irmão Robert Brown, mais conhecido como Washboard Sam, cantando e também tocando sua inseparável washboard.

Para quem não conhece, a washboard é uma tábua de lavar roupas, que era muito utilizada pelas mulheres do campo para lavar a roupa nos rios ou junto a tinas de água. Com alguns pedaços de metal ou dedais presos aos dedos, os músicos criam uma batida interessante e ainda ao arrastar os dedos pela tábua um som semelhante ao do reco-reco, instrumento muito conhecido aqui no Brasil e normalmente utilizado no samba.

Voltando ao disco, Broonzy comanda os vocais apenas nas quatro primeiras faixas. Sam faz os vocais em todas as outras. Contudo, o talento de Sam é destacado na instrumental “Shirt Tail”, onde seu instrumento torna a faixa uma das mais interessantes do álbum. Em todas as faixas o baixista é Ernest “Big” Crawford. Broonzy e Sam ainda contam com o apoio de Lee Cooper na guitarra base em cinco músicas e ainda com a participação em três músicas de um convidado mais do que especial: Memphis Slim. O pianista não canta em nenhuma faixa, mas seu piano deixa uma importante marca no disco, principalmente na rápida “Minding My Own Business”.

Esse álbum além de contar com o talento dos dois músicos principais fica mais interessante ainda quanto percebemos que é uma reunião de extremos. De um lado Big Bill que tem um estilo de guitarra invejável e um canto inteligível, de outro Washboard Sam com seu instrumento rudimentar, mas determinante para o ritmo das composições e um canto mais próximo dos músicos sulistas (Sam nasceu na zona rural do Arkansas), sem muitas regras, em alguns momentos rouco, em outros anasalado, mas com muito sentimento. Um disco sincero e correto."

(http://bluesmasters.blogspot.com.br/2006/12/blues-anthology-volume-3-big-bill.html)

‘Track List’

01- Little City Woman
02- Lonesome
03- Jacqueline
04- Romance Without Finance
05- By Myself
06- Shirt Tail
07- Diggin´ My Potatoes
08- Bright Eyes
09- Minding My Own Business
10- Never, Never
11- Horse Shoe Over My Door
12- I´m a Lonely Man

Capa e disco em excelente estado.
Edição Brasileira de 1987.
Saindo por R$ 35,00




Muddy Waters - Rolling Stone (82)



"McKinley Morganfield ou Muddy Waters (4 de abril de 1915 – Condado de Issaquena, Mississippi – 30 de abril de 1983 – Westmont, Illinois) foi um músico de blues norte-americano, considerado o pai do Chicago blues. Atribui-se a Muddy Waters a ideia de invenção da guitarra elétrica.

Com sua voz profunda, rica, uma personalidade carismática e o apoio de excelentes músicos, Waters rapidamente tornou-se a figura mais famosa do Chicago Blues. Até mesmo B. B. King referiria-se a ele mais tarde como o “Chefe de Chicago”. Suas bandas eram um “quem é quem” dos músicos de Chicago Blues: Little Walter, Big Walter Horton, James Cotton, Junior Wells, Willie Dixon, Otis Spann, Pinetop Perkins, Buddy Guy, e muitos outros.

As gravações de Waters do final dos anos 1950 e começo dos 60 foram particularmente suas melhores. Muitas das canções tocadas por ele tornaram-se sucesso: I’ve Got My Mojo Working, Hoochie Coochie Man, She’s Nineteen Years Old e Rolling and Tumbling, grandes clássicos que ganhariam versões de várias bandas dos estilos mais diversos.

Sua influência foi enorme em muitos gêneros musicais: blues, rhythm and blues, rock, folk, country. Foi Waters quem ajudou Chuck Berry a conseguir seu primeiro contrato."

(http://www.downloadcult.com/2012/01/15/discografia-muddy-waters/)


Faixas dessa coletânea póstuma:

A1 Walking Thru The Park 2:39
A2 Gone To Main Street 2:20
A3 She Moves Me 2:55
A4 I Just Want To Make Love To You 2:50
A5 Tiger In Your Tank 2:14
A6 I Want You To Love Me 3:01
A7 Got My Mojo Working 4:19
B1 Rollin' Stone 3:05
B2 Baby Please Don't Go 3:01
B3 My Eyes (Keep Me In Trouble) 3:05
B4 Long Distance Call 2:39
B5 40 Days And 40 Nights 2:50
B6 Standing Around Crying 3:19
B7 Still A Fool 3:12



Disco e capa em excelente estado, impecável.
Edição Brasileira 1992.
Saindo por R$ 40,00




Pink Floyd - Relics (71)



"Relics é notável em vários aspectos, pois pela primeira vez, um LP trazia os clássicos "See Emily Play" e "Arnold Layne", além de outras preciosidades, tais como "Paintbox" (minha favorita deles), "Julia Dream", "Careful with That Axe, Eugene" (versão em estúdio) e a inédita "Biding My Time".

Relics teve duas capas completamente distintas, sendo que a norte-americana foi editada por aqui. A capa inglesa é um desenho feito pelo baterista Nick Mason, nos anos em que estudou arquitetura na Regent Street Polytechnic. O mesmo desenho seria utilizado na edição em CD, na década de 90."

(http://www.beatrix.pro.br/mofo/pinkfloyd04.htm)


Lado A

1. "Arnold Layne" (Syd Barrett) – 2:56
* Single A-side released 11 March 1967
* Lead vocals: Syd Barrett
2. "Interstellar Overdrive" (Syd Barrett/Roger Waters/Rick Wright/Nick Mason) – 9:43
* From The Piper at the Gates of Dawn 1967
* Instrumental
3. "See Emily Play" (Syd Barrett) – 2:53
* Single A-side released 17 June 1967
* Lead vocals: Syd Barrett
4. "Remember a Day" (Rick Wright) – 4:29
* From A Saucerful of Secrets 1968
* Lead vocals: Rick Wright
5. "Paintbox" (Rick Wright) – 3:33
* Single B-Side to "Apples and Oranges", released 18 November 1967
* Lead vocals: Rick Wright

Lado B

1. "Julia Dream" (Roger Waters) – 2:37
* Single B-Side to "It Would Be So Nice", released 13 April 1968
* Lead vocals: David Gilmour
2. "Careful with That Axe, Eugene" (David Gilmour/Roger Waters/Rick Wright/Nick Mason) – 5:45
* Single B-Side to "Point Me at the Sky", released 7 December 1968
* Instrumental
3. "Cirrus Minor" (Roger Waters) – 5:18
* From Soundtrack from the Film More 1969
* Lead vocals: David Gilmour
4. "The Nile Song" (Roger Waters) – 3:25
* From Soundtrack from the Film More 1969
* Lead vocals: David Gilmour
5. "Biding My Time" (Roger Waters) – 5:18
* Previously unreleased
* Lead vocals: Roger Waters
6. "Bike" (Syd Barrett) – 3:21
* From The Piper at the Gates of Dawn 1967
* Lead vocals: Syd Barrett


Disco e capa em excelente estado, impecável.
Importado USA.
Edição Original 1971.
Saindo por R$ 50,00








quinta-feira, 19 de setembro de 2013

The History Of Jazz, Volume Four: Enter The Cool (57)



Um pouco de Bop, Post Bop, Big Band, Dixieland, Cool Jazz...

A1 Al Casey And His Sextet – How High Is The Moon
A2 Coleman Hawkins – Stuffy
A3 Dizzy Gillespie And His Orchestra – Carombola
A4 Lennie Tristano – Marionette
A5 Woody Herman And His Orchestra – Early Autumn
A6 Metronome All-Stars, The* – Early Spring
B1 Miles Davis – Move
B2 George Shearing – Yesterdays
B3 Stan Kenton – Round Robin
B4 Dave Pell Octet – I Had The Craziest Dream
B5 Duke Ellington – Rockin' In Rhythmn



Disco e capa em ótimo estado.
Importado Itália.
Edição Original 1957.
Saindo por R$ 35,00

Labirinto - Kadjwynh (2012)





"Não havia como esperar algo diferente de uma das melhores bandas, senão a melhor, de post-rock nacional, a Labirinto. O EP tem nome difícil e é impossível pronunciar, pelo menos eu nunca consigo, mas o conteúdo musical dele é de uma maestria ímpar. Um pouco noise e psicodélico em alguns momentos, em outros, muito bem tocado.

Kadjwynh significa energia vital na língua Kayapó. Para esse povo, existem três elementos vitais: o corpo, o espírito e a energia vital. Esse é o grupo indígena que mais luta contra a implantação da Usina de Belo Monte desde a década de 80. Para eles, o Kadjwynh seria o mais afetado pela construção da hidrelétrica no Xingu. Então dá pra sacar que esse EP tá cheião de contexto político e social.

Daemones é a primeira faixa de Kadjwynh e é uma breve introdução, uma microfonia, um ruído controlado e apenas 1 minuto e 28 segundos de duração, entretanto, a faixa que vem na sequência se liga de maneira absurda com ela.

Tuira inicia-se com o post-rock clássico que a banda Labirinto vem se propondo a fazer e principalmente com toda aquela técnica que já foi registrada em Anatema, um dos discos mais geniais de 2010. Com camadas sonoras leves e contagiantes, a segunda música do EP te faz querer montar uma banda, estudar por bastante tempo e finalmente conseguir criar algo assim e eu não estou exagerando. Ao longo da faixa o som característico vai dando espaço a uma calmaria até o seu fim, o que não é ruim, querido ouvinte.

Piam Ket parece retomar do ponto que Tuira acabou. Eu sempre gostei desse tipo de disco, que uma coisa vai ligando a outra e parece que você está numa apresentação ao vivo que os caras não param nem pra tomar água (e foi assim o lançamento do Anatema no CCSP). Uma guitarra de fundo surge, distorcida, claro e vai acompanhando toda a faixa, até seu clímax, lá pelos 2 minutos e meio. Depois disso, a faixa fica bem calma, tranquila, chamando a próxima canção, Cairo. Lembrando que até agora todas as músicas foram um tanto quanto curtas, mas pera aí, a próxima vocês conhecem e tão ligados que não é assim.

Cairo é a quarta música de Kadjwynh e a última. Tem lá seus 10 minutos de duração e saiu naquela coletânea que divulgamos aqui, More Hope For Japan, criada para dar uma força ao pessoal que perdeu tudo no último Tsunami que deu no Japão. Vocês devem conhece-la e acharem a faixa foda, entretanto, não custa falar um pouco dela. Ela é, para mim, a música mais post-rock clássica do disco, principalmente pela sua duração e o começo bem suave, indo ao clímax de maneira calma, a passos lentos, uma coisa bem Godspeed You! Black Emperor. Bom, vocês já ouviram Cairo, então acabo minhas pequenas impressões a respeito dela aqui.

Analisando as 4 músicas do novo EP da banda Labirinto é possível dizer que eles deveriam ter gravado logo um full lenght. Fica um gosto de quero mais ao término de Kadjwynh. Eu tô pensando em mandar um email pro Erick e pra Muriel falando “eae galera, ces tão brincando né? Tá faltando mais umas 4 músicas ae pra fechar isso!”. Agora sem brincadeira, se você curtiu Anatema, é fã de post-rock ou acha que esse tipo de som combina com o frio que está fazendo em São Paulo, corre para baixar/comprar o seu. Este é um dos eps mais fodas que já ouvi até agora, tanto por sua técnica, quanto pelo quão cativante é o som, que não torna a parada cansativa e chata, pelo contrário, tudo é muito interessante."





(http://www.altnewspaper.com/resenha-de-disco/kadjwynh-e-o-ep-que-deveria-ser-um-disco-cheio/)

Disco Picture em ótimo estado.
Edição 2012.
Saindo por R$ 60,00





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tribute To John Coltrane: Live Under The Sky 87 10th Special (87)



Wayne Shorter (soprano sax), Dave Liebman (soprano sax), Richie Beirach (piano), Eddie Gomez (bass) e Jack De Johnette (drums) dividiram o palco no Select Live Under The Sky 87 e fizeram um tributo único para o legendário master do jazz, John Coltrane.

Faixas:

Mr. P. C.
After The Rain/Naima
India / Impressions


Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira Original de 1987.
Saindo por R$ 25,00




Tim Maia (70)



"O lançamento desse disco marcou o ano zero da música black no Brasil. Com seu álbum de estréia, aos 28 anos, Sebastião Rodrigues Maia abria um novo caminho para a nossa música. Se João Gilberto havia adicionado elementos jazzísticos ao samba criando a bossa-nova, Tim incorporava o soul dos negros americanos. E fazia isso de maneira tão natural, brasileira e popular que a identificação de seu som com o grande público foi imediata e definitiva.

É verdade que a jovem guarda já flertava com o balanço dos hitmakers da gravadora Motown, e o próprio rei Roberto Carlos gravou, em 1968, "Não Vou Ficar", o primeiro grande sucesso de Tim Maia como compositor. Porém, dois anos mais se passariam para que o país inteiro descobrisse que, além de ter muitos outros clássicos na cabeça, o cara cantava como ninguém jamais tinha conseguido deste lado do hemisfério e sabia exatamente como nivelar a música brasileira com o que havia de mais legal na época em matéria de soul.

Onze anos antes, Tim fizera um estágio nos EUA. Com apenas dezessete anos, preto e pobre, já era maluco o suficiente para se mandar para lá em plena barra pesada dos tempos pré-Martin Luther King. Isso no exato momento em que a derivação do rhythm'n'blues, que seria conhecida como soul music, começava a definir seus contornos. Ficou por lá até ser convidado a se retirar da festa pelas autoridades americanas (ele desabafaria em "Meu País", de 1971: "Sim, bem sei que aprendi muito no seu país / Justo no seu país /Porém, no meu país senti tudo que quis").

Mas foi por aqui que ele encontrou os elementos que tornariam a música que fazia tão rica e particular, como ficava comprovado no seu primeiro álbum. Com o paraibano Genival Cassiano compôs "Padre Cícero", uma irresistível mistura de forró e soul em homenagem ao preacher de Juazeiro. Essa feliz experiência genética teve seu ponto alto em "Coroné Antônio Bento" (Luiz Wanderley/João do Vale), onde a atuação vocal alucinada de Tim fazia a gente acreditar que Memphis ficava em pleno sertão de Pernambuco. Aliás, a participação de Cassiano - o outro grande arquiteto do soul Brasil - foi fundamental no disco. São dele "Você Fingiu", a sensível "Eu Amo Você" e o hit "Primavera" (as duas últimas em parceria com Silvio Rochael).

E se o mundo todo pudesse ouvi-lo, ele ainda tinha muito para contar: em meio ao belíssimo arranjo de cordas em "Azul da Cor do Mar", Tim tocou no nervo do dente da paixão latina ("Um nasce pra sofrer / enquanto o outro ri"). Desde então, poucos artistas tem convencido como ele, ao cantar a dor do homem espezinhado pela mulher ingrata.

Mais de duas décadas depois, o disco ainda impressiona pela riqueza das melodias e dos arranjos, além da atualidade sonora de faixas como "Cristina" (uma aula de como tirar música da alma) e "Flamengo".

Antes de sacramentar o samba-soul em "Réu Confesso" e "Gostava Tanto de Você" em 1973, Tim lançaria mais dois álbuns pródigos em gerar sucessos, todos pela atual Polygram - a mesma gravadora para onde fora levado pelos Mutantes.

Isso é que é discoteca básica, obrigatória."

(Seção Discoteca Básica - Revista Bizz - Cláudio Campos, Bizz nº 87, outubro de 1992)


Faixas:
1. Coroné Antônio Bento - 2:13
2. Cristina - 2:05
3. Jurema - 1:14
4. Padre Cícero - 2:23
5. Flamengo - 2:00
6. Você Fingiu - 3:58
7. Eu Amo Você - 4:05
8. Primavera (Vai Chuva) - 2:10
9. Risos - 2:36
10. Azul da Cor do Mar - 3:20
11. Cristina Nº 02 - 1:30
12. Tributo à Booker Pittman - 2:48


Disco em ótimo estado, sem riscos.
Capa em excelente estado.
Edição Original de 1970.
Saindo por R$ 50,00


Faith No More - The Real Thing (89)



"O terceiro álbum do FNM surgiu da volatilidade. Criado como uma banda pós-punk em 1982, o quinteto de São Francisco despediu o vocalista alcoólatra Chuck Mosely e substituiu-o pelo atraente Mike Patton, de 20 anos, originário de Eureka, na Califórnia, possuidor de uma grande extensão vocal e de uma curiosa maneira de brincar com as palavras.

Ele se tornou um fonte de inspiração. The Real Thing é variado mas bem-acabado, indo desde o ataque thrash de horror burlesco em "Surprise! You´re Dead" à balada lounge "Edge of the World", passando pelas convulsões de rock progressivo da música que dá título ao disco e pelo estrondoso instrumental "Woodpecker from Mars", com os seus timbres orientais.

Há três singles memoráveis: "From out of Nowhere" é uma vibrante música de amor adornada por um persistente riff do tecladista Roddy Bottum; "Falling to Pieces" evidencia o estilo funk do baixista Bill Gould e do baterista Mike Bordin. O grande sucesso, contudo, foi "Epic", uma minissinfonia dramática, muito divulgada pela MTV, com versos rap, um refrão atraente, os solos do guitarrista Jim Martin e um final majestoso de piano."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")


Disco e capa (com "assinatura") em ótimo estado; com encarte.
Edição Brasileira de 1990.
Saindo por R$ 25,00




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Lô Borges - A Via Láctea (79)



"Depois de sete anos (tempo esse que ele tirou para se encontrar e amadurecer enquanto pessoa e músico) Lô lança um de seus melhores discos. Repleto de músicas que se tornaram clássicos instantâneos: “A Via Láctea”, “Equatorial”, “Vento de Maio”, e a belíssima letra feita para a instrumental “Clube da Esquina n°2”, do disco “Clube da Esquina”. Aqui Lô inicia o hábito de regravar alguma música já lançada por ele, nesse caso é “Tudo Que Você Podia Ser”, que abria o disco em parceria com Milton Nascimento."

(http://www.galeriamusical.com.br/detalhes_d.php?cod_artista=374)


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original de 1979.
Saindo por R$ 20,00




terça-feira, 10 de setembro de 2013

Titãs - Go Back (88)



"Primeiro álbum ao vivo dos Titãs. Gravado no tradicional Festival de Montreux, na Suíça (no ano anterior, Os Paralamas do Sucesso gravaram o disco “D” lá). 

A banda fez novos arranjos em algumas músicas e foi feliz, como são os casos de “Pavimentação” e “Marvin” (cuja versão é mais conhecida do que aquela que foi gravada no disco de estreia).

Arnaldo Antunes no final de “Lugar Nenhum” desabafa: “brasileiro, o quê? Brasileiro, o c******”.

(http://culturaefutebol.wordpress.com/2009/07/15/resenha-da-discografia-dos-titas/)


Disco e capa em muito bom estado (com algum chiado mas sem riscos); com encarte.
Edição Brasileira Original de 1988.
Saindo por R$ 20,00




Elvis Presley - O Seresteiro de Acapulco (63)



"Fun in Acapulco é um filme estadunidense estrelado por Elvis Presley e Ursula Andress em 1963. 

Apesar da história do filme acontecer em território mexicano, Elvis não gravou nenhuma cena no referido país, todas as cenas foram gravadas em estúdios.

Ursula Andress tinha tornado-se uma ano antes famosa mundialmente, por ter sido a primeira "bond girl" no filme de James Bond denominado Dr. No."

(wikipedia)

Disco e capa em muito bom estado.
Edição Brasileira de 1978.
Saindo por R$ 30,00




David Coverdale - Northwinds (77)



"David Coverdale's decision to quit Deep Purple in the spring of 1976 allowed him to start work on his first ever solo album, "Whitesnake". Exiled in Germany for tax reasons and unable to tour, the low-key release, recorded with the help of former Juicy Lucy guitarist Micky Moody, was the first tentative step towards what became a hugely successful career with the band who took their name from this album, Whitesnake. Taped in late 1976, with former Deep Purple bassist Roger Glover producing (and playing bass), the album was issued early in 1977.

Such were the positive vibes surrounding it that David Coverdale began work on his second solo album almost at once. "Northwinds", recorded in 1977 (again with Glover producing) is widely regarded as one of his best. Musically and vocally strong, it reflected a growing confidence in his career outside Deep Purple (whose demise is documented on the song "Breakdown") and was issued just as Whitesnake were playing their first "back to the roots" live shows in 1978."

(http://www.purplerecords.net/northwinds/northwinds.htm)


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1986.
Saindo por R$ 15,00.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Motorhead - Bomber (79)



"Existem bandas que lançam seus discos, que viraram peças obrigatórias nas suas discografias. Mas, quando seu último trabalho se torna clássico, várias bandas ficam embaladas e após uma turnê e outra, acabam lançando seu próximo disco. E é aí que o clima fica bem morno, tanto a repercussão quanto para a banda.

Com o Motörhead não foi diferente. Com o auge do Overkill (1979), Lemmy Kilmister (vocal e baixo), "Fast" Eddie Clarke (guitarra) e "Philty" Animal Taylor (bateria) tiveram a difícil missão de registrar seu sucessor. Bomber virou uma transição entre Overkill e Ace Of Spades, que definiria, mais tarde, a reputação da banda.
Porém, Jimmy Miller (Rolling Stones, Traffic) enfrentava um sério vício de heroína. Fato que inspirou o Lemmy, ao escrever uma canção anti-heroína Dead Men Tell No Tales. Ouvindo o disco dá para sacar que as músicas não estavam tão inspiradas, e não tinham aquele gás que o Motörhead exalava, como no Overkill.

Mas isso significa que é um disco ruim? De forma alguma. Tem algum destaque? Sim, vários. Além de Dead Men Tell No Tales, a faixa-título é uma delas, com aquela base que só o Lemmy e Eddie conseguiram criar. Até hoje ela é uma das faixas que encerram os shows. Stone Dead Forever também destaca com o refrão de gritar junto.

Outro fator desse disco são os temas criados pelo Lemmy. Bomber foi inspirado no livro de Len Deighton. Lawman é uma critica à polícia; Talking Head sobre o abuso televisivo, assim como o culto ao showbizz em All The Aces. Poison fala sobre o casamento, mas ao mesmo temo Lemmy conta como seu pai abandonou sua mãe.

"Fast" Eddie Clarke ficou enciumado com tanta atenção ao Lemmy, que cantou em Step Down. Claro que não é grande coisa, mas ficou registrado como a primeira (e última) vez que o guitarrista cantou. Coisa que repetiu ao regravarem Emergeny (Girlschool), no clássico EP Saint Valentine's Day Massacre, ao lado das "gatas" do Girlschool.

(Fonte: Resenha - Bomber - Motörheadhttp://whiplash.net/materias/cds/175917-motorhead.html#ixzz2eRiDLfck)


Disco e capa em ótimo estado, com "assinatura" na capa.
Edição Brasileira de 1983.
Saindo por R$ 45,00




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

João Bosco - Galos de Briga (76)



"A receita deu certo: o violão mineiro do ex-estudante de Engenharia João Bosco mais a poesia precisa do psiquiatra e baterista Aldir Blanc resultaram em "Galos de briga", lançado pela gravadora RCA Victor em 1976. Respaldados pelos arranjos do pianista Luiz Eça e pela coordenação do consagrado Rildo Hora, a dupla que marcou época na história da MPB atingiu seu auge com esta obra, em crônicas urbanas musicais que devem ser ouvidas com toda a atenção, além da curtição. Cada qual uma pequena história, com personagens e elementos no limite entre o humor e o drama, ainda identificáveis com a atualidade.

Naquele ano, os processos de divórcio (hoje tão comuns) ainda eram um projeto de lei em discussão polêmica no Congresso. Mas as desavenças conjugais já estavam sendo muito bem observadas e explicitadas em "Incompatibilidade de Gênios", primeira faixa do disco: um cidadão desesperado com os desmandos da esposa narrando sua desgraça a um advogado, num samba que mereceu um bom registro de Clementina de Jesus ("Dotô, se eu peço feijão, ela deixa salgar / Calor, mas veste casaco pra me atazanar / E ontem, sonhando comigo mandou eu jogar / No burro / E deu na cabeça, a centena e o milhar / Quero me separar!"). A música seguinte, "Gol anulado", trata do mesmo assunto, mas com um teor que soa politicamente incorreto: um vascaíno que parte para a agressão com a mulher, após a "traição" de descobri-la rubro-negra, num tempo em que Zico já aprontava na grande área (a gravação começa com gritos de torcida). O verso final é uma comparação muito inteligente produzida por Blanc: "Eu aprendi que a alegria / De quem está apaixonado / É como a falsa euforia / De um gol anulado".

As decepções de amor continuam em mais duas faixas: "Vida noturna" traz o monólogo de um boêmio que procura não se deixar abater, apesar de ter brigado com a namorada ("Eu tenho num bolso uma carta / Uma estúpida esponja de pó-de-arroz / E um retrato, meu e dela / Que vale muito mais do que nós dois"), e ainda na quilométrica e animada "Feminismo no Estácio" ("Saiu só com a roupa do corpo num toró danado / Foi pro cafundó do judas / Apanhou um resfriado... É de amargar, é de amargar / Mas ela é maior e vacinada").

Bosco e Blanc enfrentaram um momento difícil na divulgação de "Galos de briga", exatamente com a música mais conhecida do disco: "O ronco da cuíca", crítica engraçada e sambista ao autoritarismo da época com uma expressão popular ("É coisa dos home!") que caracteriza o abuso de poder, venha de onde vier. Os "home" agiram, tal qual diz a letra. Pouco tempo após o lançamento, os dois tomaram conhecimento de que o samba estava censurado para execução em rádio e TV.

Há histórias mais bonitas do que a violência da ditadura contra a arte: a participação (e a boa improvisação vocal) de Ângela Maria em "Miss Suéter", no papel de uma decadente atriz que vai parar no antigo INPS (atual INSS) e que ainda tem um momento de brilho na lembrança do amante: "Guardarei para sempre seu retrato de miss com cetro e coroa / Com a dedicatória que ela, em letra miúda insistiu em fazer: 'Pra que os olhos relembrem quando o teu coração infiel esquecer' / Um beijo, Margot". Outro ponto especial é a gaita do instrumentista belga Toots Thielemans marcando a letra existencialista de "Transversal do tempo", expressão que chegou a nomear um dos discos de Elis Regina: "As pobres coisas que eu sei / Podem morrer, mas eu espero / Como se houvesse um sinal / Sem sair do amarelo".

Um momento interessante é o erotismo praticamente despudorado de "Latin lover". Além da bela introdução de baixo e violão, a cantoria de João Bosco foi fiel ao espírito da música, no papel do Don Juan que, após um pouco de esforço, recorda de forma poética a primeira vez, depois da parceira mostrar "um sinal adquirido numa queda de patins em Paquetá", com direito à sussuros de "Mostra... Doeu? Ainda dói?". E o compositor não se avexa em por a voz a serviço de uma alegoria estilo Carmem Miranda na humorística "Rumbando": "Ai rumba, rumbeira, sacode os balangandãs / Ajeita as bananas, balança os badalos / Badala e obrigada / Obrigada minhas fãs". Os pistons e trumpetes presentes ajudam a compor o clima festivo.

Voltando ao assunto censura, o disco é uma mostra de como os letristas daquela época precisavam recorrer às metáforas (totais sentidos figurados) para escapar da "tesoura" dos censores do Regime Militar. Aldir Blanc agiu desta forma em pelo menos três canções: no fado que dá nome à obra ("O rubro das brigas duras / Dos galos de fogo puro / Rubro gengivas de ódio / Antes das manchas no muro"); em o "O cavaleiro e os moinhos" ("Acreditar / Na existência dourada do sol / Mesmo que em plena boca / Nos bata o açoite contínuo da noite") e na última faixa do lp, a desesperançada marcha "O rancho da goiabada". Com arranjo de Radamés Gnatalli e coro de todos os envolvidos na gravação, a música retrata um grande delírio carnavalesco dos excluídos: "São pais-de-santo, paus-de-arara, são passistas / São flagelados, são pingentes, balconistas / Palhaços, marcianos, canibais / Lírios, pirados / Dançando-dormindo de olhos abertos à sombra da alegoria / Dos faraós embalsamados".

A capa foi ilustrada pelo artista plástico Glauco Rodrigues. No fim, músico e poeta usam de sutil ironia ao se autodefinirem no encarte, em um anúncio de classificados de jornal com o seguinte texto: "Galos de briga: João e Aldir, finos profissionais, de aparência relativamente boa, calouros por vocação, expõem-se aos gongos da claque média. Clowns!"

(http://www.sidneyrezende.com/noticia/118394+galos+de+briga+as+cronicas+musicais+urbanas+de+joao+bosco+e+aldir+blanc)


Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Original de 1976.
Saindo por R$ 20,00




Triumvirat - Illusions on a Double Dimple (74)



É o segundo álbum conceitual da banda alemã Triumvirat.

"Illusions on a Double Dimple" conta com um staff grandioso, já que temos uma parte da orquestra de Colônia (Alemanha) participando ativamente de toda a obra, onde notamos uma série de instrumentos tais como violinos, violoncelos, sax tenor, trompete e trombone. Além disso, ainda vê-se backing vocals estupendos, também de integrantes da mesma orquestra, um verdadeiro coral.

Vale ressaltar que nesse trabalho, o Triumvirat contou com a força de dois baixistas, o membro fundador Hans Pape (um monstro) e Helmut Köllen que também tocou um violão muito bonito, além do belíssimo vocal. Jürgen Fritz está com uma inspiração fora do comum, tocando divinamente. O piano no prelúdio de "Bad Deal" é uma das coisas mais lindas que já ouvi no rock progressivo, pura magia abrindo as cortinas para uma força arrebatadora com as frases mais empolgantes do álbum:

?Hands off, Mister ten percent!!!
We´ve got a gig tonight! Ha!!
Do you think we´re gonna a pay your rent?
Working for you ` till the end of your life!!!?

Além dessas passagens espetaculares que temos ao longo de toda a obra, um dos aspectos que mais me agradam é a capacidade que a banda tem de mudar de estilo em fração de segundos, de uma quebrada jazzística indo ao mais puro sinfonismo... o leque de variabilidades do grupo é impressionante.

Hans Bathelt demonstra versatilidade, principalmente por fazer parte da composição e letras de diversos segmentos, sem falar que é um baterista de mão cheia, se encaixa mais ou menos com o que Neil Peart seria para o Rush pouco tempo depois.

Afinal, um músico do quilate de Jürgen Fritz, trouxe na bagagem uma formação erudita alemã, instrumentista de habilidade rara.

"Illusions on a Double Dimple" é um trabalho representativo e fundamental não só pela qualidade assoberbada, mais ainda por ser responsável por descortinar o rock germânico, dando-lhe popularidade, pois atingiu no ano de 74 um sucesso de vendas nos EUA, ficando entre os 30 mais vendidos do gênero, marca que nenhum grupo alemão havia alcançado desde então. Nada mais sincero da minha parte do que conceder todos os méritos a essa obra-prima do progressivo germânico."

(http://progbrasil.com.br/ExibeResenhas.php?eID=91)

Disco em ótimo estado.
Capa em bom estado, com envelhecimento natural de uma edição original de 1974 (sem rasgos).
Saindo por R$ 20,00






Lenny Kravitz - Mama Said (91)



É seu segundo álbum de estúdio. 
Este álbum contou com as participações do guitarrista Slash e de Sean Lennon.

"Logo de cara percebemos que o Lenny Kravitz de 91 era bem diferente do bonachão de chapinha de hoje em dia. O trabalho com timbres e sonoridades vintage, a calma nas composições (não necessariamente com resultados "calmos") e o evidente tributo a décadas anteriores fazem de Mama Said um marco na carreira do sujeito.

Mostrando influência das grandes bandas de rock setentistas, Always on the Run é energia pura, com suíngue absoluto e arranjo impecável. Metais fazendo linhas bacanas, participação especial do Slash (mandando brasa no riff e, claaaaro, no solo), linha melódica emputecida e grudenta. Quer mais o quê?

Apresentando-nos seu outro lado, que viria a ser banalizado com suas produções burocráticas e acomodadas da década seguinte, Stand By My Woman chama bom sinistramente, com seus delays analógicos na voz e na batera, aquele jeito negão de mandar brasa no vocal como se não houvesse amanhã e, mais uma vez, uma melodia que te pega e não larga mais ("I'm gonna stand by my woman now. 'Cause I can't live my life alone without a home"). Letra mela-cueca? Sem dúvida. Mas basta ouvir pra acreditar que é tudo legítimo. Mesmo que não tenha sido.

Prestando uma homenagem a Hendrix, Kravitz esculacha com When The Morning Turns To Night. A onda agora é final dos anos 60, clima Woodstock e um Hammond sabido sustentando tudo. O solo é apoteótico e com certeza fez O cara sorrir..."

(http://chamabom.blogspot.com.br/2009/10/lenny-kravitz-mama-said-1991.html)


Faixas:

"Fields of Joy" (Kamen, Fredricks, arr. Neslund, Kravitz) – 4:03
"Always on the Run" (Kravitz, Slash) – 3:57
"Stand by My Woman" (Kravitz, Hirsch, Pasch, Krizan) – 4:16
"It Ain't Over 'Til It's Over" – 3:55
"More Than Anything In This World" – 3:43
"What Goes Around Comes Around" – 4:40
"The Difference Is Why" – 4:48
"Stop Draggin' Around" – 2:37
"Flowers for Zoë" – 2:45
"Fields of Joy" (Reprise) (Kamen, Fredricks, arr. Kravitz) – 3:57
"All I Ever Wanted" (Kravitz, Sean Lennon) – 4:04
"When the Morning Turns to Night" – 2:58
"What the Fuck Are We Saying?" – 5:13
"Butterfly" – 1:50


Disco e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Original Brasileira de 1991.
Saindo por R$ 40,00