sábado, 31 de agosto de 2013

The Monkees - Pisces, Aquarius, Capricorn & Jones Ltd. (67)



"Esqueça tudo sobre Velvet Underground ou Syd Barrett. Os sujeitos mais injustiçados de toda a história da música pop foram do quarteto The Monkees.

Os termos que a imprensa usa hoje (hype, armação, etc) foram usados por veículos musicais sérios para definir o grupo como uma cria do estúdio Columbia, que em 1965 selecionou - entre mais de quinhentos candidatos - quatro mancebos para estrelarem uma série de TV nos moldes dos filmes A Hard Day's Night e Help!, dos Beatles, para o cobiçado papel do conjunto de rock: Mickey Dolenz (bateria/voz), David Jones (guitarra/voz) , Peter Tork (baixo/voz) e Michael Nesmith(guitarra/voz).

O seriado estreou em 1966 e detonou uma verdadeira monkeemania, que se estendeu aos discos. Nos dois primeiros, The Monkees (1966) e More of The Monkees (1967) eles só cantavam, acompanhados por músicos de estúdio. As canções eram de proveteiros como Neil Diamond, David Gates, Tommy Boyce e Bobby Hart. Só que, impulsionados pela maluquíssima série de TV (produzida pelo não menos maluco Bob Rafelson) - que tinha entre seus fãs confessos ninguém menos que Mr. Frank Zappa, o qual, diga-se, teve participações especialíssimas em diversos episódios - , os álbuns grudavam feito pixe nas paradas, para ódio dos críticos-cabeças, que viam neles algo tão relevante quanto, digamos, o desenho Os Impossíveis.

A situação não agradava a banda que, junto ao sucesso que obtia, exigia liberdade para tocar e compor como gente grande. Largaram de seus produtores e lançaram Headquarters (1967), decidindo sobre toda a elaboração do disco. Ganharam a admiração de Frank Zappa ("Pelo menos são bem produzidos", disse o saudoso Mr Z), Jack Nicholson (roteirista de Head - no Brasil batizado como Os Monkees Estão à Solta), James Frawley e outros desqualificados sociais.

Foi aí que se viram com a liberdade de conceber a maior bizarrice que um grupo dito "descartável" jamais ousou lançar: o álbum Pisces, Aquarius, Capricorn & Jones, Ltd. A maioria das faixas eram na tradição do acid rock, tipo Jefferson Airplane e Grateful Dead, recheadas com vinhetas esquisitas e instrumentação atípica. "She Hangs Out" tinha aqueles tecladinhos vagabundos com os quais os Charlatans sonham toda noite; "Cuddly Toy" era psicodelia light, tipo A Fantástica Fábrica de Chocolate. "Words" era psicodelia de verdade, lembrando 13th Floor Elevators (!).

As baladas estavam entre as melhores do grupo: "Hard to Believe" (parecia um Neil Diamond descontrolado) e "Don't Call On Me" (com clima de happy hour para casais freaks apaixonados). "Pleasant Valley Sunday", o grande hit, foi regravada por Wedding Present e Magnapop. "Daily Nightly" tinha rajadas de sintetizadores (aqui usados com pioneirismo histórico) e órgãos Hammond alucinados, construindo o fundo para a voz de Dolenz. "Star Collector" fechava o disco num clima fantasmagórico, tipo Scooby Doo.

Pisces, Aquarius, Capricorn & Jones Ltd foi o grande disco deles. A série de TV acabou em 1968 e eles fizeram o filme Head (também dirigido por Rafelson), tão biruta e experimental que foi um grandioso fracasso. Tork saiu do grupo que, como trio, gravou mais dois álbuns, antes de notar que a mágica e a espontaneidade eram coisas do passado.

Em 1986 Jones, Dolenz e Tork fizeram Pool It! e a turnê Happy Together - de encomenda para velhinhas saudosistas - numa das mais constrangedoras jogadas da história. Nesmith preferiu preservar os Monkees na memória, certo de que estarão sempre vivos com sua fama nos anos sessenta, de famosos bubblegummers psicodélicos."

(Ricardo Alexandre, Bizz#104 - Seção "Discoteca Básica" -, março de 1994)


Disco (com alguns sinais de uso) e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1968. MONO. Selo preto RCA Victor.
Saindo por R$ 40,00

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Creedence Clearwater Revival - Cosmo´s Factory (70)



"O Creedence Clearwater Revival lançou seis discos fundamentais em apenas dois anos e meio, todos feitos às pressas, sem enfeites - eram somente rock´n roll puro, contagiante e num estilo pop. Cosmo´s Factory foi o quinto, e liderou durante nove semanas consecutivas as paradas dos EUA.

É um trabalho essencialmente Creedence: uma gloriosa depuração de sua mistura diferenciada, inspirada no Sul dos EUA, de swamp boogie e pop primitivo e intenso. A banda escapou dos excessos psicodélicos à base de drogas praticados por muitos de seus pares em São Francisco, para fazer um álbum que inclui os dois lados dos três hits em singles mais recentes do grupo, e versões de músicas popularizadas por Elvis Presley, Roy Orbison e Bo Didley - mais um extenso e maravilhoso jam em "I Heard it Through the Grapevine". No mais, "Travellin´ Band" homenageava Little Richard, enquanto o Vietnã foi a fonte sombria de inspiração de "Who´ll Stop the Rain" e "Run Through the Jungle".

John Fogerty, a voz mais ousada e potente do rock´n Roll, é quem novamente domina o álbum: ele compôs, produziu e cantou, além de tocar guitarra, saxofone e teclados. Mas dentro da banda ferviam ressentimentos. Este disco seria seu último grande sucesso. A foto da capa foi tirada em seu estúdio/depósito/escritório que o grupo apelidou de Cosmo´s Factory. Tom, o irmão de John (que mais tarde deixou a banda pressagiando o seu fim) está deitado, com o pé apoiado num letreiro que diz "Enxuto, limpo e cheio de blues". Uma receita simples para uma música de grandeza duradoura."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")


Disco em muito bom estado, com um pouco de chiado em algumas faixas - sem riscos.
Capa em bom estado, quebradiça na entrada (vide foto).
Edição Brasileira de 1972.
Saindo por R$ 25,00




quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ringo (73)



"Em 1973, Ringo Starr lançou o álbum “RINGO”, seu maior sucesso comercial. Foi a única vez em que os quatro beatles estiveram em um mesmo disco após a separação. Na verdade, os quatro não chegaram a tocar juntos em nenhuma música. Mas, a simples presença deles ajudou muito as vendas do disco.

“RINGO” é cheio de convidados muito especiais: Billy Preston, Marc Bolan, Harry Nilsson, Klaus Voormann, Nicky Hopkins, entre tantos outros. O álbum tornou-se um sucesso.

A canção “Photograph” (lançada em single em 1973) que atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos entrou no álbum. “Photograph” contou com a participação de George Harrison que compôs a música em parceria com Ringo. George participou ainda de "You and Me (Babe)" e junto com John Lennon em I'm the Greatest (esta última escrita por Lennon). Paul McCartney participou de You're Sixteen e Six O'Clock (escrita por Paul). O álbum foi um sucessão tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra.

A capa foi desenhada pelo grande Klaus Voorman. Na época em que foi lançado, o LPzão trazia ainda um encarte fantástico de 24 páginas com belíssimas ilustrações – todas também de Voorman."

(http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/01/ringo-1973-absolutamente-fantastico.html)


Disco e capa em ótimo estado.
Encarte completo (letras + ilustrações).
Edição Brasileira de 1974.
Saindo por R$ 45,00

Mutantes - A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (70)



""A Divina Comédia Ou...", terceiro álbum dos Mutantes, fica páreo a páreo com os dois primeiros. Só que este, além de mais autoral que os outros, mostra a banda no ápice de sua inventividade e democracia, onde cada um exibia o melhor de si, sem roubar a cena de ninguém.

Rita Lee, com seu vocal tatibitate ("Quem tem medo de brincar de amor") e Buble Gum ("Hey Boy"), parecia uma Nara Leão endemoninhada. Sérgio Dias, guitarrista, extrapolava os limites da distorção na instrumental "Oh! Mulher Infiel". É memorável também o caótico solo de guitarra que encerra a faixa-título, juntamente com o órgão "doidão" tocado por Arnaldo Baptista.

Arnaldo, aliás, canta debochadamente o clássico da dor-de-cotovelo "Chão de Esmeraldas", incrementado por espalhafatosas onomatopéias. Fazem uma bucólica ode a Lúcifer ( "Ave Lúcifer") e ainda sacaneiam o Canto Gregoriano em "Haleluia".

No entanto, dois dos melhores momentos do disco estão na balada ‘Desculpe, Babe" e no Blues Janis-Jopliano "Meu Refrigerador Não Funciona", onde o supostamente banal título esconde outros sentidos. Rita poucas vezes em sua carreira exibiu uma performance tão histriônica quanto nesta faixa.

Era uma época difícil para o Brasil. Eram tidos como ameaça nacional qualquer veículo de mídia que insinuasse contextos não-adaptáveis aos padrões moralistas da época. No entanto, nunca uma banda nacional ousou tanto e com a mesma sobriedade como os Mutantes, desde então."

(http://portrasdavitrola.blogspot.com.br/2012/05/mutantes-divina-comedia-ou-ando-meio.html)


Disco em ótimo estado, com um pouco de chiado - sem riscos.
Capa em muito bom estado.
Edição de 1985 (selo verde "Polyfar").
Saindo por R$ 50




Kiss - Creatures of the Night (82)



"O KISS não estava nada bem desde o início da década de 1980. Os álbuns “Unmasked” e “(Music From) The Elder” não corresponderam às expectativas, colaborando para o declínio de popularidade da banda principalmente nos Estados Unidos, terreno mais fértil de seus trabalhos. O quarteto precisava de uma mudança de postura. Mas, antes mesmo de decidirem o que fariam, o guitarrista Ace Frehley abandonou o barco por diversos problemas com os outros integrantes, que se tornaram cada vez mais constantes após a saída do baterista Peter Criss. Por razões contratuais, o Spaceman foi mantido no conjunto, todavia não teve participação no que seria produzido.

A solução, em termos musicais, era mais simples do que se pensava: o KISS precisava voltar a fazer Rock n’ Roll em sua mais pura essência. Poderia até ousar em alguns pontos, como de fato ousaram por aqui, flertando com o Heavy Metal e o Hard Rock oitentista em vários momentos. Só que sem perder o foco, como nos trabalhos anteriores. Para isso, um novo guitarrista precisava ser efetivado. Ou não.

Creatures Of The Night, décimo álbum do KISS, lançado há exatos 30 anos, representa um momento raro na carreira de uma banda de Rock. O trabalho foi registrado com cinco guitarristas diferentes (incluindo Gene Simmons), além de Paul Stanley; e três outros baixistas (incluindo o próprio Eric Carr), além de Gene Simmons. Não é por isso que se tornou um momento raro, mas sim por soar mais linear que os antecessores, que contaram apenas com Frehley e Stanley nas seis cordas. Nove músicos soaram como quatro em prol daquela coletividade almejada.

O que pode justificar isso? Provavelmente, o foco e o empenho dos três integrantes em fazer um grande trabalho. Paul Stanley, Gene Simmons e Eric Carr, com a ajuda do produtor Michael James Jackson, estavam realmente decididos sobre o que fariam e de que forma fariam. Parece até que um plano de metas, do estilo empresarial, foi traçado. Mas, por se tratar de arte, duvido que tenha sido realmente traçado. Temos Simmons, um dos grandes empresários e marqueteiros do Rock, envolvido aqui. No entanto, a arte lida, especialmente, com a espontaneidade – sentimento notável nos 38 minutos deste play.

A faixa título anuncia, com seu início pesado, o que estaria por vir. A bateria bem reverbeada, as guitarras e o baixo com bastante peso, a lírica tipicamente sobrenatural (criaturas da noite, ora) e os vocais repletos de gana feitos por Paul Stanley constituíram a canção, que é um verdadeiro clássico do KISS. “Saint And Sinner” segue com muita classe. O refrão grudento e a veia visceral intrínseca nos riffs asseguram a faixa como uma das melhores do registro, apesar de não ser uma das mais lembradas. “Keep Me Comin’” tem apresentação de gala de Paul Stanley e Eric Carr. O andamento lembra os momentos mais endiabrados do Led Zeppelin, mas com o peso da ótima produção.

Por falar em peso, “Rock And Roll Hell” vem em seguida com a assinatura de Gene Simmons: baixo em destaque, vocais rasgados e composição tipicamente demoníaca. O personagem The Demon surge em todos os aspectos por aqui, renovado após os momentos polidos dos discos anteriores. “Danger” é um Hard n’ Heavy nervoso, com grande trabalho de Bob Kulick – a única faixa que o careca tocou aqui. Paul Stanley, ainda não dominado pela farofa dos anos 1980, traz vocalizações que são, ao mesmo tempo, exuberantes e ponderados.

“I Love It Loud” dispensa apresentação. Um verdadeiro clássico do quarteto. A música não tinha sido muito evidenciada à época, mas aos poucos mostrou sua força, se tornando indispensável nos repertórios de várias turnês da banda, com o coro icônico, o refrão cantado a todo pulmão, os riffs marcantes e a bateria pra lá de destacada. “I Still Love You” permanece como uma das power ballads mais incríveis da história do Rock n’ Roll, ao meu ver. A letra é carregada de emoção e a performance de Paul Stanley, mais ainda. As excelentes linhas de guitarra, com direito a bons solos de Robben Ford, também se destacam.

“Killer” é um Rock n’ Roll básico, sem firulas, feito por Gene Simmons e Vinnie Vincent – o guitarrista que ocuparia a vaga de Ace Frehley logo após o lançamento desse álbum. A canção, que é boa mas não se destaca, prepara o terreno para um dos pontos altos. “War Machine” demonstra a inspiração do Demon por aqui. Há muito tempo, o linguarudo não se apresentava tão bem como neste disco, em especial nessa música. O peso dessa canção a torna tipicamente Heavy Metal, além de ter uma incrível participação de Vincent no solo. Para o momento, o Ankh Warrior era a melhor opção para a banda. Isso é inegável e foi melhor apresentado no disco seguinte, Lick It Up.

Apesar de toda a sua qualidade e exuberância, Creatures Of The Night não conseguiu colocar o nome do KISS de volta aos holofotes. As vendas foram tímidas e a banda precisou explorar novos territórios nessa época – incluindo o Brasil, onde fizeram shows apoteóticos com plateias lotadas. A reconstrução do grupo precisou ir além, pois o desgaste da imagem justificava a baixa repercussão dos novos trabalhos. Foi aí que as máscaras finalmente deixaram de ser utilizadas e os integrantes passaram a se apresentar de cara limpa, dando início a um período de altos e baixos.


Paul Stanley (vocal, guitarra)
Gene Simmons (vocal, baixo, guitarra em 9)
Eric Carr (bateria, percussão, baixo em 7)

Músicos adicionais:
Vinnie Vincent (guitarra em 2, 3, 6, 8 e 9)
Bob Kulick (guitarra em 5)
Robben Ford (guitarra em 4 e 7)
Steve Farris (guitarra em 1)
Mike Porcaro (baixo em 1)
Jimmy Haslip (baixo em 5)

01. Creatures of the Night
02. Saint and Sinner
03. Keep Me Comin’
04. Rock and Roll Hell
05. Danger
06. I Love It Loud
07. I Still Love You
08. Killer
09. War Machine

(Fonte: Resenha - Creatures Of The Night - Kisshttp://whiplash.net/materias/cds/165403-kiss.html#ixzz2cexNniJS)

Disco em muito bom estado, com um pouco de chiado em algumas faixas. Capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Original Brasileira de 1982.
Saindo por R$ 25,00




Elvis Presley - Elvis Country (I'm 10,000 Years Old) (71)



Apesar do nome country, algumas canções não possuem nenhuma temática "country". Esse álbum virou mitológico segundo alguns especilistas que o consideram um álbum à frente de seu tempo.

A canção "Whole Lotta Shakin' Goin' On" se tornou um clássico do rock dos anos 50 de Jerry Lee Lewis. Já "Faded Love" é a típica canção em que Elvis mudava os arranjos, praticamente transformando-a em outra canção, como era de seu costume em estúdio.

Em canções como "Tomorrow Never Comes", "I Washed My Hands In Muddy Water" e "Make The World Go Away", Elvis demonstra o seu poder vocal que se mostrava cada vez mais impressionante, além das interpretações que eram cada vez mais elogiadas.

Entre as faixas do álbum são tocados trechos da canção "I Was Born About Ten Thousand Years Ago", no entanto, esta canção só foi lançada na íntegra no disco Elvis Now de 1972. Anos depois, a canção "I Was Born About Ten Thousand Years Ago" viria a inspirar os compositores brasileiros Raul Seixas e Paulo Coelho, com a faixa "Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás", lançada em 1976. Contudo, a composição foi creditada aos brasileiros, sem a menção de que se trataria de uma versão.

(wikipedia)


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1991.
Saindo por R$ 35,00

Bob Dylan - John Wesley Harding (67)



"Eis o primeiro renascimento de Bob Dylan. Nas palavras de Clinton Heylin: “a primeira manhã depois da noite escura da alma”. Após o acidente de moto que quase o matou em 1966, Dylan passou um tempo tocando com The Band num porão em Woodstook. “The Basement Tapes”, contudo, só viria a público na década seguinte.

Enquanto os Beatles exploravam todas as possibilidades de tocar em estúdio, o Velvet Underground adicionava ruído e degradação urbana ao rock e o Pink Floyd começava a sua viagem musical entorpecido de ácido, Bob Dylan lia a Bíblia na sua mansão. “Eu não sabia como gravar do jeito que os outros estavam gravando e nem queria fazer isso”. Impactado pela morte de seu ídolo Woody Guthrie (em outubro de 1967), ele escreve três baladas. “I Dreamed I Saw St. Augustine” é uma comovente canção sobre o santo que se arrependeu de seus pecados. “Drifter’s Escape” pode ser também uma homenagem a Hank Williams. “The Ballad of Frankie Lee and Judas Priest” faz lembrar as composições do início da carreira: doze estrofes para contar uma história cuja moral é não se meter onde não deve. Elas foram gravadas em apenas três horas, numa única sessão com Kenny Buttrey na bateria e Charlie McCoy no baixo.

O surrealismo de “Blonde On Blonde” cede lugar para a influência bíblica: estudiosos contaram 61 referências ao Antigo e ao Novo Testamento no álbum. Não há desperdício de palavras nem de fôlego: “cada linha deve significar algo”. Pela primeira vez, Dylan escreveu primeiro as letras e depois as musicou. O resultado é um disco econômico, tanto nas letras, agora mais simples, quanto no som, com presença marcante da gaita. Segundo Bob, “John Wesley Harding lida com o demônio do ponto de vista do temor”. “The Wicked Messenger” traz o aviso: “If ye cannot bring good news, then don’t bring any”.

Todo o peso e agitação do período 65-66 estão ausentes aqui, por isso o choque de ouvir “All Along The Watchtower” no original: acústica e nua, nem lembra a tempestade elétrica de Jimmy Hendrix (o melhor cover já feito de uma canção sua, segundo o próprio Dylan). “I’ll Be Your Baby Tonight” já aponta para o próximo disco: uma canção doce sobre ficar em casa com o seu amor. “Poderia ter sido escrita sob o ponto de vista de uma mulher”, defendeu Bob, o que significa que Cat Power está marcando bobeira. Grava logo, Chan Marshall!"

(http://screamyell.com.br/site/2010/11/09/discografia-comentada-bob-dylan-parte-1/)


Disco em ótimo estado.
Capa em bom estado (com mancha na parte inferior e assinatura).
Importado USA.
Edição de 1968.
Saindo por R$ 60,00

Beatles - White Unplugged Album (68)






Em idos de maio de 1968 (data exata desconhecida) os Beatles se reuniram em "Kinfauns", a casa de George em Esher. Um por um, primeiro John, então George e depois Paul eles gravaram 23 de suas mais novas composições, a maioria delas compostas no período indiano de meditação (fevereiro/abril de 1968), num clima de improvisação e tranquilidade.

Estão aqui reunidas, portanto, músicas que fariam parte do White Album, em versões acústicas - como foram compostas por cada um dos Beatles -, e que serviram de base para cada um encaixar a sua contribuição musical, já que provavelmente estavam lá reunidos cada um para mostrar suas composições para os outros Beatles... absurdamente históricas essas gravações, obviamente.


Disco e capa em excelente estado, impecável (poucas audições).
Importado England. Disco transparente-alarajando.
Obs.: não é um disco duplo.
Saindo por R$ 90,00




Bob Dylan - Planet Waves (74)



"Finalmente a década de 70 começa para Dylan. Depois de três anos incertos, Bob reencontrou a inspiração após compor “Forever Young” em junho de 73. “Planet Waves” foi gravado com The Band, sinal de que não tem erro. As letras refletem os problemas de relacionamento no casamento com Sara. Dylan está treinando para fazer sua obra máxima no ano seguinte, “Blood On The Tracks”, por isso a qualidade das letras aqui já é espantosa.

“On A Night Like This” é o início perfeito, alegre, animado e um tanto quanto desprotegido. A faixa seguinte, “Going, Going, Gone”, é das letras mais depressivas já escritas por Bob. Tim Riley descreveu a guitarra de Robbie Robertson, que na prática foi o produtor do disco, “como um som engasgado, como se um laço tivesse sido amarrado em seu pescoço”.

Para Brian Hilton, “Hazel” é “Just Like Woman” renascida. Ainda temos duas versões de “Forever Young”, escrita para o filho Jakob. A primeira ficou mais famosa, num tom de oração, enquanto a segunda é mais acelerada e tem metade da duração.

“Dirge” conta apenas com o violão de Robbie e o piano de Bob e já começa com “I hate myself for lovin’ you”. No meio, ainda há tempo para cantar que “No use to apologize, what difference would it make?” e terminar com a afirmação de que ele ainda se odeia por amá-la, mas que deveria receber mais por isso.

A última canção, “Wedding Song”, é redimida de sua letra sentimental pela interpretação contida de Bob Dylan. É possível ouvir os botões de sua camisa batendo no violão, o que só torna a música mais intimista. Um disco belo, atraente e com uma pitada de mistério."

(http://screamyell.com.br/site/2010/11/09/discografia-comentada-bob-dylan-parte-1/)

Disco e capa em ótimo estado (capa levemente amarelecida).
Edição Brasileira Original de 1974.
Saindo por R$ 40,00




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Waldir Azevedo - Delicado (67)



Durante a década de 1950 fez grande sucesso com composições como "Brasileirinho", "Pedacinhos do Céu", "Delicado", "Chiquita" e "Vê Se Gostas", e as composições de Waldir o projetaram internacionalmente. Durante 11 anos viajou com seu conjunto por países da América do Sul e Europa, incluindo duas viagens patrocinadas pelo Itamaraty na Caravana da Música Brasileira. Suas composições tiveram gravações no Japão, Alemanha e Estados Unidos, onde Percy Faith e sua orquestra atingiram a marca de um milhão de cópias vendidas com uma gravação de Delicado. Waldir chegou a participar de um programa na BBC de Londres, transmitido para 52 países.

Em 1964, com a morte de sua filha Miriam aos 18 anos, afastou-se da música. Mudou-se para Brasília em 1971, aos 48 anos, onde sofreu um acidente com um cortador de grama onde quase perdeu seu dedo anular, e foi forçado a ficar sem tocar por um ano e meio. Após cirurgias e fisioterapia, recuperou-se e voltou a gravar.

Morreu em 1980 na Beneficência Portuguesa de São Paulo em decorrência de um aneurisma da aorta abdominal, poucos dias antes de começar as gravações de um novo álbum — meticuloso, Waldir ainda deixou instruções para os músicos gravadas em fita cassete. Ele tinha 57 anos.

Waldir Azevedo foi um pioneiro que retirou o cavaquinho de seu papel de mero acompanhante no choro e o colocou em destaque como instrumento de solo, explorando de forma inédita as potencialidades do instrumento.

(wikipedia)

Disco e capa em excelente estado.
Edição de 1967.
Saindo por R$ 20,00




Beatles For Sale (64)



"04 de Dezembro de 1964: Estamos no fim de 64 e os Beatles exaustos após sucessivas turnês, filmagens e gravações. Como a gravadora exigia um novo disco para o natal O jeito foi se espreguiçar e ver o que dava para fazer. Novamente algumas covers de pioneiros do rock como Chuck Berry, Buddy Holly e Carl Perkins foram gravadas.

Entre as canções originais coisas inconsequentes como I Don't Want To Spoil The Party, músicas pouco conhecidas que merecem ser redescobertas como Every Little Thing e What Your Doing e como sempre, alguns clássicos incontestes como Eight Days A Week e I'm a Loser."

(http://www.vagalume.com.br/especiais/disco-a-disco-the-beatles.html#ixzz2cYFWBHEN)

Disco em ótimo estado, com um pouco de chiado na faixa "No Reply".
Capa (dupla) em bom estado, com uma rasura na contracapa.
Edição Brasileira 80´s.
Saindo por R$ 30,00





domingo, 18 de agosto de 2013

Paul McCartney & Wings - Wild Life (71)




É o álbum de estreia dos Wings, nova banda formada pelo ex-beatle Paul McCartney. A ideia de Paul era fazer um álbum em curto espaço de tempo para que soasse com a vitalidade de gravação de estúdio ao vivo (i.e. sem adicionar "overdubbings"). Mas o álbum não agradou aos críticos muito embora tenha vendido bem, chegando a ganhar disco de ouro nos Estados Unidos.

Para formar os Wings, Paul McCartney chamou o guitarrista Denny Laine (ex-Moody Blues) e o baterista Denny Seiwell. Além de incluir Linda McCartney, sua esposa, como integrante da banda.

Alan Parsons, que já havia trabalhado com os Beatles no álbum Abbey Road e, em 1973, com o Pink Floyd no álbum, Dark Side of the Moon, trabalhou como engenheiro de som neste projeto.

(wikipedia)

Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1972.
Saindo por R$ 30,00




The Monkees - Headquarters (67)



"Os Monkees, a primeira banda fabricada para um programa de TV, estavam cansados de serem gozados pelos hippies, que os chamavam de marionetes: queriam ser um verdadeiro grupo de rock. Demitiram o supervisor musical Dan Kirshner e assumiram o controle. "Este disco é todo nosso", proclamam na capa, que também lista cuidadosamente todos os instrumentos tocados por eles.

A reinvenção não foi total: os Monkees escreveram sete canções (oito, na verdade: os royalties de "No Time" foram doados a um amigo), e duas são apenas interlúdios. Tommy Boice e Bobby Hart, que escreveram "(Theme From) The Monkees", também contribuíram com três músicas. Mas o toque de gênio de Headquarters é seu equilíbrio: a lacrimosa "For Pete´s Sake" começa numa explosão de pop urgente e não da forma sinuosa própria das bandas hippies. A fantástica "You Just May Be The One", de Mike Nesmith, acende uma vela para o The Who e outra para o country rock, enquanto "Forget that Girl" é a canção mais lindamente sutil do grupo. Há até uma controvérsia: "Randy Scouse Git", de Mickey Dolenz - com seus versos vivos e seus brilhantes refrões gritados e caóticos -, acabou batizada como "Alternate Title" na Inglaterra, porque o nome original foi considerado ofensivo. Lançada como single, chegou ao segundo lugar na parada britânica.

Headquarters vendeu bem e, ao que parece, provou que a banda estava certa. Mas, a essa altura, discussões do tipo "são ou não são" não importavam mais. Autômatos ou autônomos, os Monkees eram um grande grupo com grandes músicas."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")


Disco e capa em ótimo estado (c/ assinatura na capa).
Edição Brasileira Original de 1967. MONO.
Saindo por R$ 45,00

Echo & The Bunnymen - Porcupine (83)



"Porcupine dividiu a crítica e os admiradores. Talvez, levando-sem em conta a gênese conturbada do álbum e o pensamento sensível por trás dele, isso fosse inevitável. O grupo tinha achado muito fácil compor Heaven up Here, de 1981. O terceiro álbum da banda, precedido por um período de bloqueio criativo, foi o oposto.

Porcupine apresentava letras mais autobiográficas do cantor Ian McCulloch que afastaram muitos por serem tão afiadas - inclusive a gravadora WEA, que classificou o disco de pouco comercial. Ainda que pareça estranho, a banda, com exceção do guitarrista Will Sergeant, estava de acordo com a ideia e voltou ao estúdio para utilizar a primeira versão como ponto de partida para uma segunda tentativa.

Essa confusão explica, em parte, o poder de Porcupine. Seu primeiro single "The Back of Love" - música ao mesmo tempo rápida e sonhadora -, destilava perfeitamente s sensações de admiração e estranheza que só o grupo conseguia conjurar: quem mais poderia "partir a espinha do amor" de forma tão festiva?

O violinista indiano Shankar gravou uma introdução de cítara e um refrão para o segundo single "The Cutter", mas isso não agradou a ninguém da banda. O agente Bill Drummond também gravou uma seção de trompetes. Apesar de descontente, a banda acabou admitindo que a música havia melhorado. O público inglês concordou.

Por todas essas razões, nunca foi um álbum fácil de se escutar. O isolacionismo de McCulloch e sua interpretação cada vez mais operística form suavizados pela produção e por sons orientais. Menos acessível e mais torturante quando ouvido pela primeira vez, Porcupine recompensa os ouvintes mais persistentes."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")


Disco e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Brasileira Original de 1983.
Saindo por R$ 30,00




Echo & The Bunnymen - Heaven Up Here (81)



"Com mais respeito dentro da gravadora, mas nem tanto, os Bunnymen exigiram uma troca de produtores, insatisfeitos com a sonoridade do álbum de estréia. A Korova limou os cabeças, e deixou que o engenheiro de som do disco anterior, Hugh Jones, assumisse a tarefa junto com a banda, que atravessa seu melhor momento interno. Gravado no País de Gales, “Heaven Up Here” é muito mais bem acabado que a estréia, e mostra Ian McCulloch no auge de seu alcance vocal e o trio instrumental inspiradíssimo. A crueza é deixada de lado, mas o peso, o nervosismo dos arranjos e a paixão pela fase lisérgica do rock sessentista não. A excelente abertura com “Show of Strength”, quase emendada com a urgente “With a Hip”, embala o ouvinte que é conduzido por tempestades de psicodelia (”Over The Wall”, “Turquoise Days” e o mantra “All My Colours”, também conhecida como “Zimbo”) em dias nublados. As marcações quebradas de bateria de Pete de Freitas brilham acompanhadas pelas ótimas linhas de baixo de Les Pattinson e pelos riffs inspirados de Will Sargeant. A bonita “A Promise”, uma balada não balada (algo tão característico no Echo), foi o single do disco, eleito álbum do ano pela NME em 1981, além de melhor capa – com os Bunnymen em uma praia galesa que reflete a perfeição a sonoridade glacial do álbum."

(http://screamyell.com.br/site/2009/06/11/discografia-comentada-echo-the-bunnymen/)

Disco e capa em excelente estado; com encarte.
Edição Brasileira de 1987.
Saindo por R$ 25,00




Faith No More - The Real Thing (89)



"O terceiro álbum do FNM surgiu da volatilidade. Criado como uma banda pós-punk em 1982, o quinteto de São Francisco despediu o vocalista alcoólatra Chuck Mosely e substituiu-o pelo atraente Mike Patton, de 20 anos, originário de Eureka, na Califórnia, possuidor de uma grande extensão vocal e de uma curiosa maneira de brincar com as palavras.

Ele se tornou um fonte de inspiração. The Real Thing é variado mas bem-acabado, indo desde o ataque thrash de horror burlesco em "Surprise! You´re Dead" à balada lounge "Edge of the World", passando pelas convulsões de rock progressivo da música que dá título ao disco e pelo estrondoso instrumental "Woodpecker from Mars", com os seus timbres orientais.

Há três singles memoráveis: "From out of Nowhere" é uma vibrante música de amor adornada por um persistente riff do tecladista Roddy Bottum; "Falling to Pieces" evidencia o estilo funk do baixista Bill Gould e do baterista Mike Bordin. O grande sucesso, contudo, foi "Epic", uma minissinfonia dramática, muito divulgada pela MTV, com versos rap, um refrão atraente, os solos do guitarrista Jim Martin e um final majestoso de piano."

(resenha extraída do livro "1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer")


Disco e capa em ótimo estado; com encarte.
Edição Brasileira de 1990.
Saindo por R$ 25,00




sábado, 17 de agosto de 2013

Sá, Rodrix & Guarabyra - Grandes Sucessos (1971-1973)



"No ano de 1971 surgiu no Brasil um trio que, à sua maneira, marcou as vidas de todos com que eles cruzaram, ouviram suas canções e viveram os seus momentos: chamava-se SÁ, RODRIX & GUARABYRA, um (como se chamava na época) super group, formado por três artistas (Luiz Carlos SÁ, Zé RODRIX & Guttemberg GUARABYRA), que vinham desenvolvendo suas carreiras solo, mas que, movido pela amizade que os unia, pela identidade de seus estilos de composição e por seu modo de vida, decidiram em um disco que, na época, foi uma surpresa inesperada, graças à verve, ao brilho e ao inesperado e extremamente artístico resultado dessa união.

Foram, afinal, não um, mas dois discos (PASSADO, PRESENTE, FUTURO e TERRA) lançados pela EMI-Odeon, além de algumas participações especiais em algumas coletâneas, entre as quais a do Festival de Juiz de Fora de 1972. Aliás, de festivais eles sempre tiveram muito à contar: Luiz Carlos Sá era o mais ativo participante dos mesmos, tendo sempre uma ou duas canções classificadas; foi em um FIC que GUARABYRA levou o prêmio máximo com MARGARIDA e, alguns anos depois, foi o mesmo Festival de Juiz de Fora que Zé RODRIX (em parceria com Tavito) emplacou sob vaias a canção CASA NO CAMPO, mais tarde gravada por Elis Regina, e da qual uma parte da crítica musical carioca pinçou a expressão ‘Rock Rural’ para classificar a música que SÁ, RODRIX, GUARABYRA faziam.

Foi uma carreira intensa. De seu primeiro show no Teatro Opinião, com casas cheias todas as noites, os três partiram para o circuito da época: televisões, universidades, clubes, viajando pelo Brasil inteiro da maneira, como se fazia na época em que nada era mega, a não ser os problemas. Mas as músicas eram excepcionalmente boas: AMA TEU VIZINHO, PRIMEIRA CANÇÃO DA ESTRADA, CUMPADRE MEU, HOJE AINDA É DIA DE ROCK. No fim de seu primeiro ano juntos, mudaram-se para São Paulo, atendendo a um convite do amigo Rogério Duprat, que precisava dos três em sua produtora de comerciais. E no segundo LP apareceram ANOS SESSENTA, MESTRE JONAS, PINDURADO NO VAPOR e BLUE RIVIERA. Em São Paulo, por divergências ideológicas (Zé RODRIX começou a detestar estradas, viagens, hotéis, chuveiros de hotéis, camas de hotéis, etc.) e, depois de quase dois anos completos de vida em comum, os três se separaram, indo cada um perseguir a sua carreira solo."

(http://www.mpbnet.com.br/musicos/sa.rodrix.guarabyra/)

Lado A
1. Zepelin
2. Ama teu vizinho como a ti mesmo
3. Hoje ainda é dia de rock
4. Cumprade meu
5. Primeira canção da estrada
6. Os anos 60

Lado B
1. Mestre Jonas
2. Blue Riviera
3. Adiante
4. Pindurado no vapor
5. Juriti butterfly


Disco em ótimo estado.
Capa em bom estado, com um amassado/rasura no canto esquerdo (vide foto).
Saindo por R$ 25,00



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Crossroads: A Encruzilhada (86)



"O filme exalta as raízes da música, apreciando em cada cena, tesouros do blues. Conta a história de um prodígio guitarrista que aprendeu suas técnicas na tradicional universidade de música de sua cidade. Contudo, fascinado pela música negra, que ouvia em discos em seu quarto, o garoto (interpretado por Ralph Macchio), cria o desejo de querer resgatar o verdadeiro blues.

Ele acaba caindo na estrada com um velho gaitista, em busca de uma música lendária, a canção mais perfeita já escrita (produto da alma vendida de seu compositor, o bluesman Robert Johnson, ao diabo).

O próprio Steve Vai, ícone monstro da guitarra, oferta-se num duelo de guitarras com o jovem garoto, que aceita o combate diante ao próprio diabo, numa encruzilhada (mesma onde Robert vendera a sua alma). Todo o som que emana da guitarra de Macchio vem, na realidade, do mestre Ry Cooder (lendário guitarrista, que toca as músicas enquanto o ator as dubla na dedilhada).

O longa é um tributo às raízes do blues. Com a direção de Walter Hill e trilha do já citado Ry Cooder, o filme é um clássico Cult, que merece ser assistido por quem aprecia um bom filme e música de eterna qualidade.

O duelo entre o garoto e o diabo Steve Vai (no comment, abaixo)

Disco e capa em excelente estado.
Edição Brasileira Original de 1986.
Saindo por R$ 20,00




Jorge Ben - Ben (72)



É uma obra de transição, sendo o primeiro álbum sem a participação do Trio Mocotó desde O Bidú: Silêncio no Brooklin, de 1967, e o antecessor daquele que é considerado o melhor disco da sua carreira (A Tábua de Esmeralda). (wikipedia)

"Em 1972, realizou uma turnê internacional por Itália, Portugal e Japão, onde foi gravado um disco ao vivo. Neste mesmo ano, foi o ganhador do VII Festival Internacional da Canção, promovido pela Tv Globo, como autor da canção "Fio Maravilha", defendida de maneira antológica e inesquecível por Maria Alcina, num Maracanãzinho lotado. Ainda neste ano, Jorge Ben lança o nono LP da carreira, "Ben", também produzido por Paulinho Tapajós, e que é tema da postagem de hoje, o qual traz como destaque em seu repertório (todo de autoria de Jorge Ben) as músicas "Fio Maravilha", "Taj Mahal", "Caramba! Galileu da Galiléia", "O Circo Chegou", "Que Nega É Essa", "Paz E Arroz", "As Rosas Eram Todas Amarelas" e "Morre O Burro, Fica O Homem". Um disco muito gostoso de se ouvir, que na minha opinião é um dos melhores da carreira de Jorge Ben, o qual mostra toda a genialidade do compositor carioca como cantor e intérprete de seus sucessos, sucessos estes que se tornaram clássicos de nossa música brasileira. Um disco de alto nível musical, com a essência única de Jorge Ben em cantar, interpretar e, sobretudo, compor suas músicas, genuinamente brasileiras."

(http://blogdamusicabrasileira.blogspot.com.br/2013/02/1972-ben-jorge-ben.html)

Músicas:

1 - Morre O Burro, Fica O Homem (Jorge Ben)
2 - O Circo Chegou (Jorge Ben)
3 - Paz E Arroz (Jorge Ben)
4 - Moça (Jorge Ben)
5 - Domingo 23 (Jorge Ben)
6 - Fio Maravilha (Jorge Ben)
7 - Quem Cochicha O Rabo Espicha (Jorge Ben)
8 - Caramba! Galileu da Galiléia (Jorge Ben)
9 - Que Nega É Essa (Jorge Ben)
10 - As Rosas Eram Todas Amarelas (Jorge Ben)
11 - Taj Mahal (Jorge Ben)

Disco em ótimo estado, com poucos sinais de uso.
Capa em muito bom estado (envelhecimento natural).
Edição Original Philips de 1972. Relativamente Raro.
Saindo por R$ 50,00




Beatles - 20 Greatest Hits (82)



Coletânea reunindo somente canções que foram nº 1 nos EUA e o Reino Unido, lançada exatamente 20 anos após a lançamento do 1º álbum, Please Please Me.

Para o álbum foi usada uma versão editada mais curta de Hey Jude... portanto, prá quem sofre com o coro final, eis a versão...

Side one:

"She Loves You"
"Love Me Do"
"I Want to Hold Your Hand"
"Can't Buy Me Love"
"A Hard Day's Night"
"I Feel Fine"
"Eight Days a Week"
"Ticket to Ride"
"Help!"
"Yesterday"
"We Can Work It Out"
"Paperback Writer"

Side two:

"Penny Lane"
"All You Need Is Love"
"Hello, Goodbye"
"Hey Jude" (edited 5:09 version)
"Get Back"
"Come Together"
"Let It Be"
"The Long and Winding Road"


Disco em excelente estado.
Capa em ótimo estado (exceto por algum rabisco); com encarte.
Edição Brasileira Original de 1982.
Saindo por R$ 30,00

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Caetano Veloso - Araçá Azul (1973)



Depois de um álbum melódico como Transa e outro ao vivo com Chico Buarque (Caetano e Chico – Juntos e Ao Vivo), o cantor chocou com o disco mais experimental – e difícil – de sua carreira.

"Em verdadeiro estilo vanguardeiro, os líderes do Tropicalismo o declararam já defunto após terem conseguido mexer com a cabeça dos outros. Embora sem movimento, uma linha oswaldiana continua no repertório de Caetano. Do exílio em Londres escreve em uma de suas cartas: “Não quero o reino dos céus: só me interessa o que não é meu”, emprestado do “Manifesto antropófago”. Na volta, o LP super-experimental de Caetano, Araça Azul (1972), foi qualificado por um crítico de “tropicalismo revisited… homenagem implícita aos poetas concretos, Oswald e Sousândrade”.

(http://tropicalia.com.br/leituras-complementares/2584)

"A gente usava o disco pra passar trote, porque havia uns “converseiros” no disco. Ligava pra qualquer número e quando a pessoa dizia “Alô?”, a gente aumentava o volume e deixava a pessoa escutando “Araçá azul” (Chico César) - excelente... rsrs.







Disco em bom estado (com sinais de uso e chiado, mas sem riscos - audição absolutamente "não" comprometida... rs).
Há uma pequena rasura no selo no lado 1.
Capa (dupla) em ótimo estado.
Edição Philips Original de 1973. Bem Raro.
Saindo por R$ 60,00

Beatles - Rubber Soul (65)



"Em 1964, os americanos que compraram "Meet the Beatles" foram apresentados a quatro rapazes de franja e terninho que não pareciam encarnar de forma alguma o desejo de liberdade. Apenas dois anos depois que os fãs puderam chegar perto de conhecer os verdadeiros Beatles - estrelas do pop cheias de imaginação. E só mais tarde a banda - particularmente Lennon - iria desnudar sua alma. Mas Rubber Soul já valia a pena.

O álbum injeta mística no mundo dos Beatles. A capa psicodélica - a foto, feita por uma lente grande-angular, dá ao grupo, muito sério, um ar ligadão - nem traz o nome da banda (era a primeira vez que isso acontecia nos Estados unidos).

Das letras obscuras, a melhor é a de "Nowergian Wood (This Bird Has Flown)", de Lennon - que, como "I´m Looking Through You", de McCartney, faz alusão à sua turbulenta vida pessoal. "Nowhere Man", porém, descarta totalmente o romance - coisa rara para o grupo até então.

A sentimental "Michelle" compensa em beleza o que não tem em profundidade, enquanto "Girl" é enganosamente simples (bem mais sofisticada do que "Just Like a Woman" de Bob Dylan, segundo o crítico Greil Marcus).

Musicalmente, Rubber Soul é um passo à frente. Os elementos-chave do disco incluem a cítara e, em "Think for Yourself", o baixo distorcido - como "The Word", é um rock sem data de validade.

A maior ofensa ao reinado dos Beatles não é "Ob-La-Di, Ob-La-Da". É o fato de Rubber Soul ser tão subestimado. O álbum não contém hits, mas seria um destaque na discografia de qualquer banda menor."

(Resenha extraída do livro "Os 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer)

Disco em ótimo estado (apesar dos sinais de uso, não possui riscos - com algum chiado ocasional... som ótimo - Mono).
Capa (sanduíche) em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1966.
Saindo por R$ 40,00

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Iron Maiden - Powerslave (84)



É o quinto álbum de estúdio do Iron Maiden.Tendo Bruce Dickinson no vocal, Adrian Smith e Dave Murray nas guitarras, Steve Harris no baixo e Nicko McBrain na bateria, esse álbum, assim como o The Number of the Beast, é um dos expoentes do Iron Maiden. Marca uma época em que a formação estava muito entrosada e amiga, pois em anos anteriores a batalha de egos entre Steve Harris e Bruce Dickinson deixava sempre uma incerteza sobre a continuação de Bruce na banda.

Gravado nas Bahamas e mixado nos Estados Unidos, o álbum tem sua abertura com "Aces High", uma canção sobre as lutas aéreas na Segunda Guerra Mundial. Logo depois tem "2 Minutes to Midnight", composta por Adrian Smith com letras de Bruce, tratando da constante ameaça de uma guerra nuclear que pairava na época. Logo após, uma canção instrumental ao estilo egípcio do álbum, chamado "Losfer Words (Big' Orra)". Depois as canções "Flash of the Blade", "The Duellists" e "Back in the Village". Segue "Powerslave", composta apenas por Bruce Dickinson e que trata de temas egípcios e como as pessoas podem ficar "escravas do poder". Por fim, a "saga" "Rime of the Ancient Mariner", uma longa canção de treze minutos sobre um homem amaldiçoado por uma sereia da morte. Foi escrita a partir do poema homônimo do poeta romântico inglês do século XVIII, Samuel Taylor Coleridge.


Disco em muito bom estado (apesar dos "sinais de uso", não apresenta riscos e há pouco chiado).
Capa em ótimo estado, com encarte.
Edição Brasileira Original de 1984.
Saindo por R$ 35,00

Chorando Baixinho - Gravado ao vivo - Um encontro histórico (78)... Arthur Moreira Lima | Abel Ferreira | Época de Ouro - com Copinha, Zé da Velha, participação especial de Joel Nascimento. Kuarup Discos.



"Este disco foi gravado ao vivo no Teatro do Hotel Nacional em outubro de 1978. Na época, ele foi produzido no intuito de ser um disco brinde comemorativo de aniversário da empresa de engenharia Servenco. Mas o disco ficou tão bom que a extinta Kuarup resolveu lançá-lo comercialmente no ano seguinte.

Este disco também, pode-se dizer, foi um sonho realizado do pianista Arthur Moreira Lima. Ele havia voltado recentemente da Europa, sedento de Brasil e da música brasileira. Manifestou o desejo de gravar música popular, tocar com um grupo de choro. Chegou até a dar nomes aos bois. Pouco mais de uma semana seu sonho se realizou, lá estava ele se apresentando ao vivo com os ‘medalhões’ do choro.

Este álbum foi depois relançado pela própria gravadora/selo em formato cd com algumas faixas extras. Como a Kuarup fechou as portas, imagino que encontrar este disco só mesmo em sebos ou nos blogs."

(http://www.toque-musicall.com/?p=622)

LADO A
01. Fon-Fon (Nazareth) 2:10
02. Turbilhão de beijos (Nazareth) 3:58
03. Alvorada (Jacob do Bandolim) 3:57
04. Batuque (Nazareth) 3:57
05. Sai da frente (AbeI Ferreira) 2:06
06. Carinhoso (Pixinguinha) 2:52

LADO B
01. Impressões seresteiras (Villa-Lobos) 6:42
02. 1. Choro de mãe (Wagner Tiso) 5:34
03. Chorando baixinho (AbeI Ferreira) 3:31
04. Quebradinha (Nazareth) 4:31
05. Apanhei-te cavaquinho (Nazareth) 2:40


Arthur Moreira Lima - piano
Abel Ferreira - clarinete e sax
Copinha - flauta
Joel Nascimento - bandolim
Zé da Velha- trombone
Conjunto Época de Ouro: Dino (7 cordas) - Cesar Faria e Carlinhos (violões) - Jonas (cavaquinho) Jorginho do Pandeiro


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Original (única) de 1978.
Saindo por R$ 25,00

Elvis Presley - The Sun Sessions (1954-1955)



É uma coletânea de canções gravadas por Elvis Presley no período da Sun Records, na verdade, sua filial, a "Memphis Recording Service" de Sam Phillips, onde Elvis começou sua carreira profissional em julho de 1954, já que em julho de 1953 e janeiro e junho de 1954 ele também gravou de forma amadora algumas músicas.

No dia 5 de julho de 1954, que é considerado como o "marco zero do rock" por várias pesquisas e especialistas, Elvis ensaiava algumas canções, até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar "That's All Right, Mama", provocando em Sam Philips um grande entusiasmo. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", com nova grande aprovação. Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single).

Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black.

Essa coletânea contém o seu primeiro sucesso nacional, "I Forgot To Remember To Forget", que foi primeiro lugar na parada country nacional da billboard em 1955.

(wikipedia)

Faixas

That's All Right Mama (1:57)
Blue Moon Of Kentucky (2:04)
I Don't Care If The Sun Don't Shine (2:28)
Good Rockin Tonight (2:14)
Milkcow Blues Boogie (2:39)
You're a Heartbreaker (2:12)
I'm Left, You're Right, She's Gone (2:37)
Baby Let's Play House (2:17)
Mistery Train (2:26)
I Forgot To Remember To Forget (2:30)
I'll Never Let You Go (2:26)
Trying To Get You (2:33)
I Love You Because (2:44)
Blue Moon (2:41)
Just Because (2:34)


Disco e capa em ótimo estado.
Edição Brasileira de 1978.
Saindo por R$ 35,00